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Grafite é apagado para divulgação de festa da USP

Mural pintado por nomes como Crânio, Bieto e Binho deu lugar a anúncio de festa da medicina; atlética diz não ter ligação com o fato

Por VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 5 dez 2016, 14h01 - Publicado em 2 out 2014, 22h03
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  • Um mural pintado coletivamente por grafiteiros dentro do túnel que dá acesso à Avenida Rebouças, na região da Avenida Paulista, foi coberto de tinta preta para a divulgação de uma festa universitária do curso de medicina da USP.

    O trabalho tinha apoio da prefeitura e foi autorizado pela CPPU (Comissão de Proteção a Paisagem Urbana) durante o período mínimo de um ano, segundo a Coordenação de Políticas para a Juventude, ligada à Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania.

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    A pintura foi realizada ao longo de três dias, no fim de 2013, por artistas como Binho, Presto, Bonga, Snek, Chivitz, Minhau, Crânio, Eco, Tinho, Bieto, Nick, Feik, Tikka, Nem, Locones, Choras, Romário, Tribo, Raul, Graphis, Mauro, Lipe e Tche. 

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    Em conversa com a VEJA SÃO PAULO, o grafiteiro Bieto, um dos autores da obra, considerou o fato “triste”. “A comunicação que a gente tenta no grafite é com todos, enquanto o anúncio de uma festa só faz sentido para aquele grupo, por apenas um dia”, disse o artista.

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    Procurada, a atlética da faculdade de medicina disse não ter ligação com o evento que será realizado no dia 21 de outubro. O grupo não quis se manifestar sobre o assunto.

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