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Aulas presenciais: as regras para a educação básica e superior em 2021

Governo paulista deu detalhes sobre diretrizes que serão publicadas oficialmente na sexta-feira (18)

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
17 dez 2020, 15h16
Imagem mostra sala de aula da Escola Estadual Eduardo Prado, no Brás
Aula na E.E Eduardo Prado, Brás, antes da pandemia (Alexandre Battibugli/Veja SP)
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O governo de São Paulo divulgou nesta quinta-feira (17) informações sobre o retorno às aulas presenciais em 2021. De acordo com a gestão tucana, um decreto que autoriza a retomada das aulas e regulamenta as regras será publicado na sexta-feira (18), mas o governador João Doria e o secretário de educação Rossieli Soares adiantaram informações nesta tarde.

Educação básica

O retorno presencial terá regras diferentes conforme a fase do Plano São Paulo, a diretriz da reabertura econômica no estado. Para a educação básica (infantil ao ensino médio), regiões que estiverem nas fases vermelha ou laranja do Plano (relembre como funcionam as regras ao final da matéria) poderão receber diariamente até 35% dos alunos matriculados. As aulas devem voltar no dia 1º de fevereiro na rede estadual.

Na fase amarela, as escolas podem receber até 70% dos estudantes e na fase verde, até 100%. De acordo com o governo, os protocolos sanitários, como o uso de máscaras, distanciamento social e uso de álcool em gel, devem ser seguidos em todas as etapas.

Ensino superior

Para o ensino superior, as instituições podem receber alunos se sua região estiver na fase amarela, com 35% da capacidade, ou na fase verde, com até 70%. Na fase vermelha e laranja, as universidades não estão autorizadas a receberem estudantes presencialmente. A exceção são os cursos de áreas específicas, como medicina, que têm autorização para o retorno presencial em todas as fases do Plano.

O Plano São Paulo

Elaborado pelo governo de São Paulo, o plano determina que áreas da economia podem ou não reabrir durante a pandemia da Covid-19. É dividido nas fases vermelha, laranja, amarela, verde e azul, sendo a primeira a mais restritiva de todas e a última, a reabertura “normal”. Dependendo dos indicativos da pandemia, como taxa de ocupação dos leitos de UTI, mortes e número diário de casos confirmados, as regiões do estado podem avançar ou regredir na reabertura, sendo obrigadas a adotar medidas mais restritivas, como diminuir o horário de funcionamento de shoppings, bares e restaurantes.

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No último dia 30 de novembro, logo após as eleições municipais, todo o estado de São Paulo regrediu para a fase amarela do Plano São Paulo, com o aumento do número de casos na unidade da federação. No atual momento, estabelecimentos como salões de beleza, bares, restaurantes e parque públicos podem seguir funcionando, mas com maiores restrições.

Os estabelecimentos comerciais podem funcionar por 10 horas, duas horas a menos do que na Fase Verde, com capacidade de até 40%.

 

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