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Governo prorroga prazo para processo da Linha-6 Laranja do Metrô

Gestão de Doria pretende encontrar um novo consórcio que tope assumir as obras paradas desde 2016

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 13 ago 2019, 11h56 - Publicado em 13 ago 2019, 11h56
No distrito da Brasilândia, 371 famílias foram retiradas para a construção da Linha 6 - Laranja (Bruno Niz/Veja SP)
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O Governo de São Paulo decidiu prorrogar nesta segunda-feira (12) o prazo para a caducidade do contrato de concessão da Linha 6-Laranja do Metrô, que venceria nesta terça-feira (13) e passou para 11 de novembro. Atualmente, o consórcio Move São Paulo é o responsável pelas obras, paralisadas desde 2016.

O objetivo do governo com a prorrogação é ganhar tempo, pois informou que três empresas internacionais têm interesse em assumir o contrato. Se nenhuma companhia ficar com o projeto, a administração estadual será obrigada a realizar uma nova licitação, o que atrasaria ainda mais a entrega da linha já bastante atrasada.

Com 15 quilômetros de extensão, da estação São Joaquim, na Linha 1 – Azul, na Liberdade, ao distrito de Brasilândia, na Zona Norte, a Linha 6 – Laranja promete atender os bairros Bela Vista, Higienópolis, Pacaembu, Perdizes, Pompeia e Freguesia do Ó, entre outros. Também passará por faculdades como PUC, Mackenzie, Faap, FGV e Unip, o que lhe rendeu o apelido de Linha das Universidades.

O ramal, que beneficiará milhões de paulistanos, no entanto, não tem data prevista para sair do papel. O governo do estado já gastou 1,67 bilhão de reais com o empreendimento.

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