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Governo federal propõe fechamento da Cinemateca Brasileira, diz colunista

Indicada pelo presidente Bolsonaro, a atriz Regina Duarte comandaria o órgão

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 18h12 - Publicado em 29 Maio 2020, 21h46
 (Alan Santos/Reprodução)
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O governo federal propôs fechar a Cinemateca Brasileira depois de uma reunião entre representantes da Secretaria Especial da Cultura e Audiovisual e da direção da Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp), que gerencia a instituição com sede em São Paulo, ocorrida no final da tarde desta sexta, 29. O contrato, porém, termina apenas em 2021. As informações foram divulgadas pela coluna de Ricardo Feltrin, no UOL.

A atriz Regina Duarte tinha sido indicada para o comando do orgão, após a saída da secretaria. A Cinemateca é responsável pela difusão do patrimônio audiovisual brasileiro.

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Com a rescisão do contrato, a instituição teria que interromper projetos já em andamento e a Acerp demitiria cerca de 150 funcionários. O governo, que deve 11 milhões à instituição, também não arcaria com os custos das rescisões trabalhistas. O órgão recusou a proposta e acionou o conselho administrativo para tomar medidas judiciais.

Sem ter vagas em uma instituição que pode fechar as portas, resta ao governo federal “arrumar” uma função para Regina Duarte. A proposta é nomeá-la para um cargo DAS (Direção e Assessoramento Superior) no valor de R$ 15 mil por mês.

 

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