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OLÁ,

Gestão Doria retira campanha sobre higiene do pênis do Metrô

Campanha 'Lave o Dito Cujo' ressaltava a importância de se lavar o órgão; retirada ocorre após moção de repúdio do deputado Tenente Nascimento (PSL)

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 19h13 - Publicado em 19 nov 2021, 16h50
Imagem mostra arte rosa, branca e azul clara. Na esquerda, a frase "lave o dito cujo" diagramada em formato de um pênis, na direita duas caixas de texto, "Novembro azul" e "Instituto LAL"
'Lave o dito cujo': campanha foi retirada do Metrô. (Instagram/Reprodução)
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Cartazes da campanha Lave o Dito Cujo foram removidos das estações do Metrô pelo governo de São Paulo nesta sexta-feira (19). A retirada ocorreu após moção de repúdio do deputado Tenente Nascimento (PSL).

A campanha é do Instituto Lado a Lado pela Vida (LAL), organização social focada na saúde do homem, e faz parte do conjunto de ações da organização no Novembro Azul. A campanha existe desde 2019 e sua página no Instagram possui quase 40 mil seguidores.

A página é famosa por criar diversas artes diferentes lembrando aos homens de “lavar o dito cujo”. A campanha se pronunciou nos stories do Instagram, afirmando terem sido alvos de censura.

Como justificativa, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos afirmou que os cartazes foram removidos por não atenderem às “diretrizes médicas para prevenção do câncer de próstata, que é o objetivo do Novembro Azul.”

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+ “Novembro azul tem que ser além do câncer de próstata”, diz oncologista

“A peça, ao fazer relação ao Novembro Azul, pode dar uma falsa sensação de proteção à população, sendo estes exames as únicas formas de detecção precoce da doença”, diz a nota.  

 

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