O menino Vrajamany Rocha, de 11 anos, que teve o braço direito arrancado por um tigre no zoológico de Cascavel (PR), ganhou uma prótese. Dono de uma empresa especializada em próteses ortopédicas, o empresário Nelson Nolé resolveu ajudar na recuperação do garoto. Ele doou um equipamento articulável, feito de fibra de vidro e com luvas de de silicone. O preço é estimado entre 15 000 e 20 000 reais.
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“Como o braço sofreu amputação total, não será possível instalar a prótese biônica, ativada pelo comando cerebral, mas vamos compensar isso caprichando na parte estética”, afirmou Nolé, de Sorocaba.
Segundo ele, o braço mecânico é necessário para fazer o balanceamento do corpo e evitar danos na coluna. A peça será trocada todo ano até que o garoto complete 18 anos. O empresário afirma que custeará todo o atendimento ao garoto.
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Nolé também doou o braço biônico para o ciclista David Santos de Souza, de 21 anos, que teve o membro direito arrancado ao ser atropelado por um carro quando pedalava na Avenida Paulista, na capital. “No caso do David, foi possível a prótese biônica, pois a amputação foi menos drástica.”
Vrajamany deve voltar a Sorocaba em um mês para testar o braço mecânico. Segundo sua mãe, Monica Fernandes dos Santos, de 37 anos, ele ainda sente as chamadas dores fantasmas no local, um efeito psicológico decorrente da amputação.
Acidente
No dia 30 de julho, Vrajamany visitava com o pai o zoológico de Cascavel, quando invadiu a área de segurança e se aproximou da jaula do tigre. O menino se dependurou na grade e foi atacado pelo felino. O braço teve de ser amputado rente ao ombro. (Com Estadão Conteúdo)
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