Há vinte anos o funcionário público aposentado Galeno Morgado caminha pela capital, escolhe um ponto com visual bacana, retira tintas, paleta e pincéis de uma mochila que carrega nos ombros, veste um avental e põe-se a pintar cenas do cotidiano. Dedica sete horas por dia ao hábito. Em uma manhã recente de setembro, por exemplo, retratava um grupo de moradores de rua no bairro da Bela Vista.
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Calcula ter produzido mais de 200 obras com tinta a óleo desde 1995, a maior parte delas distribuída gratuitamente a amigos e familiares.Vendeu apenas uma, a seu irmão, por 1 000 reais. O curioso é que todas as suas telas possuem formato redondo. “Uso o círculo porque faz o observador perder os referenciais”, filosofa.
Abaixo, alguns locais onde ele instalou seu cavalete nos últimos tempos:
– Parque da Luz