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OLÁ,

Gabriella Pascolato tornou-se um ícone de estilo

A trajetória da empresária, que morreu no sábado passado (21), está registrada no livro ‘Gabriella Pascolato — Santa Constância e Outras Histórias’

Por Marcelo Moura [com reportagem de João Batista Jr.]
Atualizado em 5 dez 2016, 18h38 - Publicado em 27 ago 2010, 21h44

Nascida em uma família de aristocratas na cidade de Tortona, na Itália, Gabriella Pascolato veio para o Brasil em 1945, aos 28 anos, fugida do regime fascista. Meses depois de chegar, começou a vender sapatos italianos de Salvatore Ferragamo na Rua Marconi, no centro — espécie de Oscar Freire da época. Quando o governo federal restringiu as importações, ela resolveu fazer tecidos de alto padrão no Brasil. Criou a tecelagem — ou “fabriqueta”, nas palavras dela — Santaconstancia, hoje com 1 000 funcionários. Tornou-se um ícone de estilo, com sua elegância clássica e avessa a ostentações. Jamais usava roupas com logomarcas, e suas joias eram discretas. Até cinco anos atrás, nenhum desfile da São Paulo Fashion Week começava sem que dona Gabriella estivesse devidamente acomodada na primeira fila, sempre ao lado de sua filha Costanza. A trajetória da empresária está registrada no livro ‘Gabriella Pascolato — Santa Constância e Outras Histórias’, que traz relatos pessoais e fotos como esta ao lado, tirada em 1957 na casa onde morou na Rua Alemanha. Gabriella morreu no sábado passado (21), aos 93 anos.

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