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Forever 21 tem data para fechar lojas no Brasil e faz queima de estoque

Oito anos após aportar por aqui, as 15 unidades da loja encerrarão as suas atividades

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 14 jun 2022, 16h40 - Publicado em 14 jun 2022, 12h03
Forever 21: corre para comprar as brusinhas que vai fechar
Forever 21: destaque no Catarina Outlet, loja que está com 50% de promoção nas peças (Alexandre Battibugli/Veja SP)
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E não foi para sempre. Antes de fechar todas as unidades no país, o que deve acontecer no próximo dia 19, domingo, a Forever 21 está promovendo uma queima de estoque em algumas lojas no Brasil, o que inclui as unidades instaladas no Bourbon Shopping São Paulo, em Perdizes, na Zona Oeste, Outlet Catarina, em São Roque, no interior, e na loja de Guarulhos.

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A notícia do fechamento é do jornal “O Estado de S.Paulo”. Segundo o jornal, todas as 15 unidades ainda existentes no país encerrarão as suas atividades.

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E, como estamos no Brasil, o assunto virou piada nas redes sociais.

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O assédio dos adeptos da marca para aproveitar as liquidações nos locais onde a rede já fechou operações também foram lembrados pelos internautas.

A marca

Criada em 1984 nos EUA pelo ex-lavador de pratos Do Won Chang, a Forever 21 virou um império global com quase 800 unidades em 48 países. A rede foi festejada quando aportou por aqui, há oito anos.

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Desde 2012, porém, é alvo de investigação do Ministério do Trabalho dos EUA por ter adquirido seus produtos em oficinas terceirizadas que promoviam trabalho análogo à escravidão.

Alegando concorrência com o e-commerce, a empresa entrou em recuperação judicial em 2019. Desde então vem anunciando fechamento de lojas em várias partes do planeta onde mantinha operações. Desde 2020, despertou interesse de um grupo de desenvolvimento de marcas, o ABG, que junto com o fundo de investimentos  Brookfield Property Partners negociava a compra da marca, negócio que foi concretizado recentemente.

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No Brasil, segundo reportagem do “Estadão”, a marca foi alvo de várias ações judiciais por falta de pagamento de aluguéis em atraso, o que levou ao fechamento de 11 lojas no país.

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Há esperança de voltar? Em um comunicado no dia 3 deste mês, os novos proprietários da marca anunciaram a licença para uma empresa produzir as peças da rede de lojas e fazer a distribuição no Reino Unido, Alemanha, França e Espanha, além de outros destinos europeus. O comunicado não cita o Brasil.

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