Cidades

Forças de segurança frustram plano de PCC matar promotor e coordenador de presídios em SP

Polícias Civil, Militar e Penal, com o Ministério Público, desarticularam célula do crime organizado responsável por monitorar as vítimas em Presidente Prudente

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
24 out 2025, 12h16

Uma ação entre as Polícias Civil, Militar, Penal e o Ministério Público frustrou um plano de atentado contra autoridades públicas na região de Presidente Prudente, no interior de São Paulo, segundo a SSP (Secretaria da Segurança Pública). As equipes das forças de segurança estaduais iniciaram na sexta-feira (24) uma operação para cumprir 25 mandados de busca domiciliar em endereços relacionados aos envolvidos no crime.

Entre os alvos da organização criminosa PCC estão o promotor Lincoln Gakiya e o coordenador de presídios Roberto Medina.

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Das ordens judiciais, 11 estão sendo cumpridas na cidade de Presidente Prudente, seis em Álvares Machado, dois em Martinópolis, dois em Pirapozinho, dois em Presidente Venceslau, um em Presidente Bernardes e um em Santo Anastácio.

De acordo com a SSP, as investigações apontaram a atuação de uma célula do crime organizado estruturada para realizar levantamentos sobre a rotina das autoridades públicas e de seus familiares.

A quadrilha planejava atentados contra alvos previamente selecionados, com um esquema rígido de sigilo e divisão de tarefas entre os integrantes.

Segundo os investigadores, os criminosos já haviam mapeado e monitorado hábitos diários das vítimas. A troca de informações entre os setores de inteligência das forças de segurança estaduais, de acordo com a SSP, foi crucial para interromper o plano antes da execução, bem como identificar os suspeitos envolvidos.

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Os itens que serão apreendidos durante as buscas devem colaborar para as próximas etapas da investigação, voltadas especialmente para identificar outros participantes do esquema criminoso. Segundo a SSP, a operação segue em andamento.