Com o objetivo de repovoar São Paulo com as suas espécies vegetais nativas, o botânico Ricardo Cardim decidiu criar um projeto de reflorestamento que fosse compatível com a dimensão urbana. Surgiu assim a Floresta de Bolso, que reproduz trechos de Mata Atlântica em áreas reduzidas, no meio da selva de pedra.
A primeira foi implantada em 2013 e hoje já são dezesseis espalhadas na cidade. Uma delas está instalada em uma esquina localizada atrás da Paróquia Nossa Senhora do Monte Serrate, no Largo da Batata. “Essa foi a mais fascinante de trabalhar, pois era um deserto com lixo”, diz. A técnica permite que as “florestas” cresçam cerca de 3 metros em menos de um ano. Com até oitenta espécies, é possível implementar o projeto em terrenos com área entre 15 e 5 000 metros quadrados.