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Flordelis convoca fiéis para culto após acusações: “tudo vai ser esclarecido”

Deputada federal acusada de mandar matar o próprio marido é pastora de igreja evangélica

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 ago 2020, 14h27 - Publicado em 27 ago 2020, 14h19
Imagem mostra Flordelis, com expressão de choro, falando ao microfone
A deputada federal Flordelis: suspensa do PSD após acusação de assassinato (Fernando Frazão/ Agência Brasil/Divulgação)
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A deputada federal Flordelis, do Rio de Janeiro, é apontada pela polícia como mandante do assassinato do próprio marido, o pastor Anderson do Carmo. Após a acusação, áudios da parlamentar foram compartilhados em aplicativos de mensagens pedindo o apoio e a defesa de fiéis depois dos resultados da investigação: ela é pastora de uma igreja evangélica na região metropolitana do Rio. As informações são da TV Globo.

“A paz do Senhor, pessoal! Hoje eu quero todo mundo no culto, tá bom? Hoje, Piratininga, o culto permanece. Nada é permanente. Tudo vai passar. Já já tudo vai ser esclarecido”, diz ela na mensagem que circulou nas redes sociais nesta quinta-feira (27). Carmo foi morto em junho do ano passado dentro da casa da família, com 30 tiros. Nesta segunda-feira (24) Flordelis foi indiciada, além de sete filhos e uma neta dela, por supostamente terem arquitetado o crime.

Cinco filhos e a neta foram presos. Outros dois filhos estavam presos desde o ano passado, após um deles ter sido apontado como autor dos disparos e outro por ter supostamente comprado a arma de fogo utilizada no crime.

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Um filho adotivo de Flordelis afirmou em depoimento que a deputada visitava seu quarto para fazer sexo com ele. Disse ainda que ela oferecia filhas adotivas para transar com pastores estrangeiros que visitavam a casa no Rio Comprido, no Rio. O ato seria uma “forma de recepção”. O homem saiu da casa no ano 2000, após se casar. As informações foram relevadas pelo Jornal das Dez, da GloboNews, na quarta-feira (26).

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