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OLÁ,

“Meu pai é procurador”: outra fiscal é intimidada por cliente em bar

Jane Loureiro afirma que foi alvo de coro de xingamentos após interditar local em que os clientes não respeitavam medidas de segurança contra a Covid-19

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 8 jul 2020, 16h24 - Publicado em 8 jul 2020, 16h23
Rio de Janeiro
Foto do Rio de Janeiro (Silvana Garzaro/Divulgação)
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Após a repercussão do caso do casal que tentou intimidar fiscais da prefeitura do Rio de Janeiro que vistoriavam a abertura de bares no último final de semana, outro episódio veio à tona sobre as ameaças e intimidações de clientes contra os servidores públicos.

Também no sábado (4), segundo o jornal O Globo, a fiscal Jane Loureiro, 54, foi alvo de coros de xingamento e ameaças por parte de um cliente em um bar na Rua Olegário Maciel, Barra da Tijuca. Ela afirmou para a publicação que coordenava uma equipe de quatro profissionais quando encontrou uma série de irregularidades no endereço, que tinha cerca de 50 pessoas, muitas sem máscara.

“Fui ameaçada por um que disse que o pai era procurador, e que estava vendo meu nome no colete e ia me demitir: ‘meu pai é procurador, você vai perder esse seu empreguinho’. Depois, fizeram um coro me xingando. Fiquei muito nervosa. Imagina um grupo grande de pessoas te xingando”, disse ela para o jornal.

Jane afirmou também que após detectar as irregularidades chamou o gerente, que disse que iria controlar a situação, o que acabou não ocorrendo. Os fiscais então, fecharam o bar, e foi nesse momento que os ataques se intensificaram. “Quando os garçons se aproximaram das mesas informando que o bar iria fechar, eles começaram a se revoltar. Aí começou o coro ofensivo”.

 

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