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“Financial Times” diz que Brasil precisa mudar urgente

Jornal britânico repete a avaliação de que, independentemente do vitorioso no segundo turno, as contas públicas e a inflação terão de ser ajustadas

Por VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 5 dez 2016, 13h58 - Publicado em 13 out 2014, 10h07

O jornal britânico Financial Times destacou o apoio de Marina Silva (PSB) ao candidato Aécio Neves (PSDB) anunciado no fim de semana. Em reportagem publicada nesta segunda-feira (13), na edição impressa, o jornal repete a avaliação de que, independentemente do vitorioso no segundo turno, as contas públicas e a inflação terão de ser ajustadas pelo novo governo. Sem essa correção, o Brasil pode sofrer rebaixamento de rating e piora ainda mais acentuada da confiança dos investidores.

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A reportagem destaca que o início da corrida pelo segundo turno tem mostrado um momento mais favorável ao candidato da oposição. Apesar da ligeira vantagem numérica mostrada nas pesquisas Datafolha e Ibope, o FT nota que Aécio terá de se esforçar para conquistar votos contra Dilma Rousseff (PT). “O desafio é apresentar-se como uma mudança ‘segura’ para atrair os eleitores de Marina”, diz a reportagem.

Independentemente do vitorioso no segundo turno, o jornal repete a avaliação de que mudanças na economia são imperativas. “A segunda maior economia emergente do mundo está em perigo de afundar em uma mistura tóxica de inflação e baixo crescimento. A inflação foi maior do que o limite superior à meta de 6,5% em setembro, enquanto os analistas esperam que a economia cresça apenas 0,2% este ano”, diz o texto.

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Seja qual for o candidato que ganhe, ele ou ela terá de reequilibrar as contas públicas e desmantelar os controles de preços e subsídios. Ou arriscará um rebaixamento do rating de crédito e maior erosão da confiança entre investidores”, completa a publicação. (Estadão Conteúdo).

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