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Filho adotivo revela que mantinha relações sexuais com Flordelis

Em depoimento, homem também afirmou que ela oferecia as próprias filhas a pastores estrangeiros como "forma de recepção"

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 ago 2020, 14h28 - Publicado em 27 ago 2020, 13h32
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  • Um filho adotivo de Flordelis, acusada de mandar matar o marido, afirmou em depoimento que a deputada visitava seu quarto para fazer sexo com ele. Disse ainda que ela oferecia filhas adotivas para transar com pastores estrangeiros que visitavam a casa no Rio Comprido, no Rio. O ato seria uma “forma de recepção”. O homem saiu da casa no ano 2000, após se casar. As informações foram relevadas pelo Jornal das Dez, da GloboNews, na quarta-feira (26).

    Depoimento
    (Reprodução Globo news/Veja SP)

    O caso Flordelis 

    O inquérito da Polícia Civil que investiga o assassinato do pastor Anderson do Carmo concluiu que a mandante do crime foi a esposa dele, a deputada federal Flordelis.

    De acordo com o delegado Allan Duarte, titular da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá (DHNSGI), no Estado do Rio de Janeiro, na primeira fase da investigação foi identificado como executor o filho biológico da deputada, Flávio dos Santos Rodrigues.

    O filho adotivo do casal, Lucas César dos Santos, foi apontado como a pessoa que comprou a arma utilizada no assassinato.

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    Na segunda fase da apuração, ainda segundo o delegado, novas provas e ações de inteligência constataram que Flordelis foi a mandante do homicídio. A investigação aponta como motivação principal a disputa de poder entre o casal e a emancipação financeira dela.

    Flordelis foi indiciada pelo crime de homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio, falsidade ideológica, uso de documento falso e organização criminosa majorada. Cópia do inquérito será encaminhado à Câmara dos Deputados para a adoção de medidas administrativas.

    O pastor Anderson do Carmo foi assassinado no dia 16 de junho do ano passado, dentro da própria casa, no bairro Badu, em Niterói. Na ocasião, Flordelis relatou que o pastor teria sido morto durante um assalto, após o casal ter sido seguido por elementos suspeitos em uma moto.

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    Flordelis não foi presa por causa da imunidade parlamentar. Ela foi suspensa do Partido Social Democrático (PSD). Uma série de suspeitas que envolve sexo, rituais e hierarquia familiar foram levantadas após o caso vir à tona. 

    Nesta quinta-feira (27), um áudio que circula na internet mostra Flordelis convocando fiéis para um culto.

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