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Fernando Haddad desmente saída do PT no Twitter

Prefeito de São Paulo negou que estivesse procurando outros partidos para concorrer às eleições de 2016

Por Veja São Paulo
Atualizado em 1 jun 2017, 16h32 - Publicado em 24 out 2015, 14h30
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  • Fernando Haddad negou em sua conta oficial no Twitter que está cogitando deixar o PT para entrar na Rede, partido de Marina Silva, com o objetivo de disputar a reeleição em 2016. Na noite desta sexta (23), o prefeito compartilhou uma mensagem na rede social: “Desminto todas as informações desta matéria”. Confira: 

    Twitter Haddad
    Twitter Haddad ()

    O CASO

    Segundo reportagem recente de O Estado de São Paulo,  o prefeito estaria sendo pressionado por aliados a deixar o PT, iniciando uma série de consultas a conselheiros da política e do mundo acadêmico sobre a possibilidade de abandonar o partido pelo qual foi eleito. Desde o início de sua gestão na cidade, Haddad vem se desgastando com o PT e alguns de seus líderes. Ele confiava na boa relação com a presidente Dilma Rousseff para conseguir renegociar a dívida da capital, mas acabou se frustrando. Vereadores do PT se queixam de falta de atenção do executivo. Com o ex-presidente Lula, que lançou sua candidatura a São Paulo, Haddad ainda mantém boas relações. Os dois se encontram com frequência para discutir política.  

    Haddad sozinho em campo

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    O quadro da eleição municipal de 2016 não é favorável a Haddad.  Com a popuaridade em baixa (17% de aprovação entre os paulistanos, segundo a pesquisa mais recente), o prefeito terá pela frente adversários incômodos, como Celso Russomano (PRB). Outra competidora quase certa será Marta Suplicy (PMDB). Pode entrar no páreo ainda o apresentador José Luiz Datena (PP). 

    + Eleições municipais podem ter trio de apresentadores na disputa

    De acordo com pessoas próximas a Haddad, ele não teria chances de se reeleger devido ao desgaste dos escândalos que envolvem o PT.  Apesar da pouca estrutura da Rede, Haddad estaria empolgado com as recentes declarações de Marina sobre a necessidade de um novo “campo de esquerda” no espectro político brasileiro após a crise do PT — saiba mais sobre o caso neste link

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