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Faculdade de Direito da USP aprova cotas raciais

A medida foi aprovada nesta quinta-feira (30). Com isso, 20% das vagas serão destinadas a negros, pardos e indígenas

Por Catherine Barros Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 mar 2017, 12h47 - Publicado em 30 mar 2017, 18h10

O Centro Acadêmico XI de Agosto anunciou nesta quinta-feira (30), nas redes sociais, a aprovação das cotas raciais no vestibular da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). A partir de agora, a universidade destinará 10% das vagas a alunos de escolas públicas e 20% a negros, pardos e indígenas, ambos pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

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Centro Acadêmico XI de Agosto: alunos comemoram a aprovação das cotas raciais (Reprodução do Facebook/Veja SP)

A decisão aconteceu frente à pressão realizada pelos alunos. Na quarta-feira (29), o centro acadêmico organizou uma Assembleia Geral dos Estudantes para reforçar a questão das cotas raciais e programar uma paralisação para o dia seguinte. Hoje pela manhã, ocorreu a paralisação e a universidade aceitou o pedido de cotas raciais. No entanto, o protesto se manteve até o fim do dia, não havendo aulas.

A reivindicação não é nova. Os alunos pedem a implantação das cotas raciais na faculdade desde 2012. “É um avanço para democratizar o acesso ao ensino. Achamos essencial essa minoria estar presente na faculdade, para uma sociedade mais igualitária”, comemora Paula Masulk, presidente do centro acadêmico.

Desde o ano passado, 70% das vagas são destinadas aos aprovados na Fuvest e 30% a alunos do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). O Sisu é o sistema de notas do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem).

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