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Após prisão na Suíça, José Maria Marin é banido temporariamente pela Fifa

Cartola foi detido com outros dirigentes durante operação que investiga esquema de corrupção na entidade máxima do futebol

Por Veja São Paulo
Atualizado em 5 dez 2016, 12h27 - Publicado em 27 Maio 2015, 08h44
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  • A Fifa, entidade que rege o futebol mundial, anunciou nesta quarta (27) o banimento temporário de onze suspeitos de integrar esquema de corrução na entidade. Entre eles está José Maria Marin, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), preso na manhã de hoje em Zurique (Suíça). 

    “As acusações estão claramente relacionadas ao futebol e são de uma grave natureza que foi imperativo tomar medidas rápidas e imediatadas”, disse Hans-Joachim Eckert, presidente do comitê de ética da Fifa. “O processo seguirá de acordo com o Código de Ética da Fifa.”

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    Com o banimento temporários, eles ficam proibidos de realizar qualquer atividade relacionada ao futebol, em nível nacional ou internacional. Também receberam a sanção Jeffrey Webb (vice-presidente da Fifa, presidente da Concacaf), Rafael Esquivel (presidente da Federação Venezuelana e membro do comitê executivo da Conmebol), Eduardo Li (presidente da Federação Costarriquenha e membro dos comitês executivos da Fifa e da Concacaf), Eugenio Figueredo (vice-presidente da Fifa e ex-presidente da Conmebol e da federação uruguaia), Julio Rocha (presidente da federação da Nicarágua), Costas Takkas (dirigente da Concacaf), Jack e Darryll Warner e Chuck Blazer.

    Prisão

    O manda-chuva da CBF foi preso nesta quarta (27) em Zurique. Além do brasileiro, outros seus dirigentes da Fifa, entidade que comanda o futebol mundial, foram detidos durante operação surpresa, desencadeada a pedido de autoridades dos Estados Unidos. Os cartolas são investigados por suspeita de corrupção.

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    Segundo a polícia suíça, eles são suspeitos de esquema de corrupção que teria movimentado mais de 100 milhões de dólares dentro da Fifa nos últimos vinte anos. Entre as fraudes estão extorsão e lavagem de dinheiro em negócios ligados a torneios na América Latina e em acordos de marketing e transmissão televisiva.

    Entre os detidos, além de Marin, estão Jeffrey Webb, Eduardo Li, Julio Rocha, Costas Takkas, Eugenio Figueredo e Rafael Esquivel. A investigação mira dirigentes da Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe (Concacaf).

    Os dirigentes foram detidos no hotel cinco estrelas Baur au Lac, em Zurique, onde estavam reunidos para um congresso anual da Fifa.

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    Walter de Gregório, diretor de comunicação da Fifa, afirmou em entrevista coletiva após as prisões que a entidade é parte “prejudicada” e que está auxiliando as autoridades.

    Nesta sexta (29), a Fifa realiza a eleição do novo presidente. Joseph Blatter, no cargo desde 1998, deve ser reeleito. Seu único adversário é o príncipe da Jordânia, Ali bin Al-Hussein. O ex-jogador português Luís Figo, que chegou a concorrer, desistiu na semana passada. 

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