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Ex-bailarina do Faustão, Carol Tozaki relata racismo em loja da capital

"Eu me senti muito mal", disse a modelo sobre episódio; marca se desculpou e afirmou que tem compromisso em "construir uma cultura antirracista"

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 5 nov 2021, 10h27 - Publicado em 5 nov 2021, 10h25
A foto mostra a modelo Carol Tozaki. Ela posa para a câmera
Carol Tozaki: modelo acusa loja de racismo (Reprodução/Instagram/Veja SP)
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Carol Tozaki, ex-bailarina do Faustão, relatou em suas redes sociais que foi vítima de racismo na última quinta-feira (4). De acordo com a modelo, ela se sentiu “coagida” por causa de sua cor enquanto fazia compras na loja Animale, no Shopping Iguatemi, em São Paulo.

“Eu amo São Paulo, mas não tenho vontade de ficar aqui e morar aqui, porque aqui as pessoas são muito racistas e preconceituosas. Não importa se você tem dinheiro e se tem condição”, disse ela, que atualmente vive em Londres.

“Você pode ter condições de vir aqui, de comprar, pode estar com bolsa cara, com relógio caro, que vão te olhar estranho”, afirmou a modelo. Ela disse que os seguranças a olharam de forma estranha. “Fiquei pensando: será que tão me achado bonita? Eu me senti muito mal, acabaram com meu dia, de verdade”, afirmou.

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Ainda segundo o relato, ao tentar comprar uma jaqueta de couro na loja, as vendedoras a atenderam mal. “Elas achavam que eu não podia comprar”, disse Carol, que acrescentou que foi olhada “dos pés à cabeça”.

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“Este é um dos motivos por que o Brasil não vai para frente, porque há muito preconceito. E isso é muito triste. Eu fiquei muito triste, pois um país com tanta miscigenação, que tinha tudo para ser um país de primeiro mundo, tem isso. As pessoas aqui são preconceituosas. Não importa de onde você venha, eles vão te julgar pela tua pele e pelo jeito que você está vestida”, afirmou.

Em nota, a Animale informou que “vem a público se desculpar pela forma como a cliente Carol Tozaki se sentiu em uma de suas lojas” e que “tem como compromisso construir uma cultura antirracista e garante que o relato da cliente fará parte da sua contínua revisão das ações de diversidade e inclusão que são implementadas tanto no time dessa loja, quanto em todo o time espalhado pelo país”.

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