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OLÁ,

“Eu tô sem chão, não sei o que fazer”, diz motorista de ônibus que tombou

O veículo que Edson Santana Sabino dirigia tombou após desviar de um veículo na contramão; o acidente deixou 6 mortos, inclusive sua filha de 8 anos

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
16 nov 2021, 10h53
Ônibus tombado em rodovia, rodeado por bombeiros.
Tragédia: acidente na Rodovia Oswaldo Cruz no último sábado (13) deixou 6 mortos. (Corpo de Bombeiros/Divulgação)
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O motorista Edson Santana Sabino, de 41 anos, disse que fez de tudo para evitar que seu ônibus com 66 pessoas caísse na ribanceira e que “todos morressem”. “Há duas horas atrás acabei de enterrar minha filha de 8 anos, eu to sem chão”, disse Edson em vídeo enviado à TV Vanguarda, afiliada da Rede Globo.

Seis pessoas morreram e 49 ficaram feridas no acidente que ocorreu no último sábado (13), na Rodovia Oswaldo Cruz. O ônibus partia de São Paulo com destino a Paraty quando um veículo entrou na contramão e forçou Edson a evitar a colisão.

“Eu fiz de tudo naquele ônibus, de tudo”. O ônibus tombou sobre a rodovia e não caiu na ribanceira. Entre as vítimas estava sua filha de 8 anos, Ana Júlia.

“Me desculpa a todas as famílias e seus entes que se foram. Que Deus possa confortar o coração de todos vocês”, disse o motorista no vídeo. Ana Júlia foi enterrada ontem (15) no cemitério do Campo Grande, zona sul de São Paulo.

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