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Estudante da UFABC vai à faculdade com moletom com símbolo nazista

Universidade afirmou que o jovem pediu desculpas e que ele foi encaminhado à delegacia para prestar esclarecimentos

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
3 nov 2022, 20h00
Estudante da UFABC foi criticado por colegas por usar moletom com símbolo nazista.
Estudante da UFABC foi criticado por colegas por usar moletom com símbolo nazista. (Twitter/Reprodução)
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Um estudante da Universidade Federal do ABC (UFABC) foi filmado nas dependências da instituição nesta quinta-feira (3) usando um moletom estampado com o sol negro, considerado um símbolo nazista. De acordo com a universidade, o aluno pediu desculpas, tirou a blusa e foi conduzido a uma delegacia para prestar esclarecimentos.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram que outros alunos viram a roupa do jovem e começaram a acusá-lo de nazista, ao que o rapaz que vestia o moletom respondeu: “Eu não estou fazendo nenhuma apologia. Eu comprei essa roupa aqui na Galeria do Rock. Eu sei que os nazistas usavam esse símbolo como parte de um culto místico, isso eu sei”. Ele chegou a ser retirado do local por seguranças da universidade.

Em nota, a UFABC afirmou que assim que tomou conhecimento da situação, dirigentes da universidade foram chamados, o estudante foi identificado e conversou com estes dirigentes. “Na ocasião da conversa, o estudante pediu desculpas pelo ocorrido e retirou a vestimenta que carregava o símbolo nazista. Na sequência, o referido estudante, acompanhado pelo chefe de gabinete da Reitoria e pelo chefe da segurança comunitária da UFABC, foi ao encontro dos demais estudantes e reforçou seu pedido de desculpas”, acrescentou a instituição.

A universidade ainda destacou que soube que alunos denunciaram o caso à Polícia, e policiais conduziram o estudante a uma delegacia para esclarecimentos. “Até o fechamento desta nota, não houve nenhuma atualização sobre o caso. A UFABC repudia a apologia aos símbolos nazistas, reitera que estes são criminosos e inaceitáveis e que a Universidade está permanentemente atenta para encaminhar medidas legais cabíveis”, informou a universidade.

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