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Estado tem pelo menos 900 grávidas com suspeita de zika

Epicentro da doença é a região de Ribeirão Preto, repetindo o que houve com a dengue na década de 90

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 1 jun 2017, 16h16 - Publicado em 19 mar 2016, 14h46
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  • Pelo menos 900 gestantes do estado de São Paulo já receberam o diagnóstico suspeito de zika, revelou a diretora de emergências em saúde do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual da Saúde, Gizelda Katz.

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    Até agora, nenhum dos fetos desenvolveu microcefalia, mas as mulheres seguem sendo monitoradas, uma vez que a má-formação pode aparecer nos exames somente em estágios mais avançados da gravidez.

    No grupo de mulheres que já deram à luz, há 38 casos confirmados de microcefalia com suspeita de ligação com o zika e 112 em investigação no Estado.

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    De acordo com Gizelda, como ainda não há exames diagnósticos de zika em volume suficiente para testar toda a população com sintomas, as gestantes estão sendo priorizadas.

    Agentes no combate à dengue
    Agentes no combate à dengue ()

    “De casos autóctones de zika confirmados em laboratório temos 101, dos quais 84 são gestantes”, contou ela, após participar de evento sobre o zika promovido pelo Instituto Emílio Ribas. Os demais registros ainda estão sendo investigados.

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    Segundo a diretora, a maioria das gestantes com suspeita da doença é de Ribeirão Preto. “Essa é a região que vai ser o epicentro de zika no estado. Se formos ver a história da dengue em São Paulo, ela está se repetindo agora com zika. Na década de 90, a primeira transmissão importante de dengue começa lá: Ribeirão Preto, Barretos, São José do Rio Preto, depois ela se espalha. O zika vai repetir a mesma história, talvez um pouco mais rápido”, diz.

    Segundo a Secretaria da Saúde de Ribeirão Preto, 425 grávidas já receberam diagnóstico suspeito de zika neste ano.

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