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Estado recomenda suspensão de cultos e missas na Grande São Paulo

Medida entra em vigor na segunda (23). Espaços religiosos podem continuar abertos para orações individuais

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 19 mar 2020, 15h59 - Publicado em 19 mar 2020, 15h58
Catedral da Sé
 (Divulgação/Veja SP)
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O governador de São Paulo, João Doria, recomendou nesta quinta-feira, (19) que as igrejas, templos e outros espaços religiosos suspendam os cultos e missas presenciais na Região Metropolitana de São Paulo como medida para conter a proliferação de coronavírus no Estado. A medida durará 60 dias e entra em vigor a partir da próxima segunda (23).

“A recomendação é para que templos e igrejas evitem missas, cultos, aglomerações ou celebrações. A prioridade absoluta do Governo é a proteção de vidas”, explica Doria. Por enquanto, a recomendação não se estende a espaços religiosos no interior e do litoral.

Os espaços poderão continuar abertos para receber fiéis para orações e orientação religiosa individual, mas seguindo regras específicas para mitigar a circulação do vírus, como manter distância mínima de três metros entre as pessoas.

Na capital, diversas denominações religiosas já vêm adotando espontaneamente a suspensão das celebrações presenciais. “Todos têm sido extremamente solidários com as decisões da Prefeitura e do Governo do Estado. É por isso que estamos no âmbito da recomendação. É um momento de convergência e bom entendimento solidário”, frisou o governador. Segundo Doria, a recomendação do Estado não sofreu objeção dos diferentes espaços religiosos afetados pela medida.

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