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Estado vai investigar se policiais participaram de chacina

Alexandre de Moraes, secretário da Segurança, disse que polícia vai "agir rápido" para identificar autores dos ataques que deixaram dezenove mortos e sete feridos 

Por Ana Luiza Cardoso
Atualizado em 1 jun 2017, 16h41 - Publicado em 14 ago 2015, 13h59
Alexandre de Moraes
Alexandre de Moraes (Joel Silva/Folhapress/)
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O governo do estado informou nesta sexta (14) que não descarta a participação de policiais na chacina que deixou dezenove pessoas mortas e sete feridas na noite de quinta (13)  na Grande São Paulo. Segundo o secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, foi organizada uma “força tarefa” para investigar os crimes e a Corregedoria da Polícia Militar entrará no caso se confirmarem o envolvimento de oficiais.

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A secretaria analisa a hipótese de os crimes terem relação com as mortes de um policial militar, em Osasco, na última sexta (7) e de um guarda civil, em Barueri, na quarta (12). “Não descartamos nenhuma hipótese”. Das seis primeiras vítimas identificadas, cinco tinham antecedentes criminais.

Nas cenas dos assassinatos ocorridos na noite de quinta, foram encontrados projéteis de pistola 9 mm, o mesmo tipo usado pelas Forças Armadas, e de armas com os calibres 38 e 380, usadas pela Guarda Civil. A polícia também analisa a possibilidade da chacina ter relações com o tráfico.

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Segundo Moraes, uma força-tarefa será montada para encontrar os autores das mortes. “Vamos agir rápido para desvendar o caso”, disse durante coletiva de imprensa na sede da Secretaria da Segurança Pública.

O primeiro ataque aconteceu às 21 horas, no município de Osasco, na Rua Antônio Benedito Ferreira, onde oito pessoas morreram e duas ficaram feridas. O crime ocorreu em um bar, e os disparos foram feitos por indivíduos encapuzados. “Foi o local com maior número de vítimas”, disse o secretário de segurança. “É a maior chacina deste ano”. Todos os corpos já foram encaminhados para o Instituto Médico Legal de São Paulo.

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Chacina Osasco
Chacina Osasco ()

As imagens de câmeras de vigilância foram recolhidas pela Polícia Civil que também busca a identificação de um veículo Peugeot da cor prata que foi visto no local no momento do crime. Testemunhas informaram à polícia que também viram um carro prateado na Rua Moacir Salles D’Ávila, onde ocorreu o segundo ataque.  “Tudo leva a crer que as duas primeiras ocorrências tenham sido realizadas pelo mesmo grupo”, conclui Moraes. Em Barueri houve três mortes e uma em Itapevi.  

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Ao comentar o caso, o prefeito de Osasco, Jorge Lapas, reclamou da falta de policiamento no município. Em resposta, Moraes declarou que há policiais suficientes e que “não é hora para politicagem”.   

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