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OLÁ,

Estacionamento no Villa-Lobos sobe 73% no 1º dia de concessão; veja valores

Justificativa da Novos Parques Urbanos é a de viabilizar melhorias dos serviços prestados; Água Branca não sofreu reajuste

Por Clayton Freitas
Atualizado em 1 set 2022, 20h16 - Publicado em 1 set 2022, 19h51
villa lobos
 (VEJA Sp/Veja SP)
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No primeiro dia de contrato, a Concessionária Novos Parques Urbanos elevou o valor do estacionamento no parque Villa-Lobos em até 73%. Antes da concessão, quem fosse de carro e ficasse até duas horas no parque pagava 6,60 reais, valor que subiu para 11 reais. Já o período de 12 horas passou de 12,75 para 19 reais, num reajuste de 49%.

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Procurada para comentar o assunto, a concessionária informou que o reajuste foi necessário para viabilizar as melhorias nos serviços prestados. “Por exemplo: informamos que o número de funcionários do estacionamento aumentou mais de 230%, passando de 23 para 54 colaboradores, já no primeiro dia da nova gestão”, informa a nota. Confira os novos valores abaixo.

Novos valores cobrados no estacionamento do Parque Villa-Lobos no primeiro dia de concessão da Novos Parques Urbanos, a nova gestora do parque
Novos valores cobrados no estacionamento do Parque Villa-Lobos no primeiro dia de concessão da Novos Parques Urbanos, a nova gestora do parque (Arte/Veja SP)

A concessionária, que também passou a gerir os parques Cândido Portinari e o Água Branca nesta quinta-feira (1º), informou por intermédio de nota  que os valores continuam competitivos se comparados com os da Zona Azul, que cobra 11,50 reais por duas horas. “Se comparados aos valores praticados pela Zona Azul, na qual duas horas têm o valor de R$ 11,50 – sem seguro para os veículos – versus R$ 11,00 reais no estacionamento do parque, com seguro, os valores praticados continuam competitivos”, informou.

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A concessionária diz ainda que outra novidade é a implementação de tolerância para entrada e saída, sem cobrança.

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No Água Branca os valores continuam os mesmos.

Em entrevista à Vejinha, Eduardo Rigotto, diretor de operações da LivePark, que integra o grupo de empresas responsável pelo consórcio, adiantou que haveria reformulação no estacionamento, sem dar detalhes do que isso impactaria em aumento para os frequentadores.

Saída

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Além de cobrar mais caro pelo estacionamento, a empresa, no primeiro dia de funcionamento, não implementou nenhuma opção de alimentos e bebidas no parque. Além disso, não reaproveitou os serviços oferecidos pelos quiosques existentes no local.

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A situação levou proprietários de quiosques instalados no Villa-Lobos e que tiveram os contratos encerrados nesta quarta-feira, dia 31 de agosto, planejar recorrer à Justiça para que possam permanecer oferecendo os seus produtos no local. Ao menos um deles já encaminho uma notificação extrajudicial para tentar um acordo com a Concessionária Novos Parques Urbanos, o que a concessionária nega.

Eles pagavam mensalidades que oscilavam de 4 000 a 40 000 por mês. São pessoas que vendiam salgados, lanches, açaí, sorvetes, bebidas, água de coco há anos no local, e, com a entrada em operação da concessionária –que além do Villa-Lobos bem passou a operar o Cândido Portinari e Água Branca– não poderão mais continuar, uma vez que a intenção da Novos Parques Urbanos é a de apenas uma empresa reformule a oferta de comidas e bebidas no local.

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