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Especialistas dão dicas para os pais para retorno às aulas mais seguro

É importante ter conversas sinceras com a criança, explicar a nova realidade e entender seus medos

Por Juliene Moretti Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 17h53 - Publicado em 10 jul 2020, 13h53
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  • A educação da criançada tem exigido ainda mais atenção dos pais neste período e deve também ser preocupação nos próximos meses, quando as escolas voltarem com as aulas presenciais. Especialistas dão recomendações de como os pais podem ajudar a turminha nas atividades em casa e como prepará-los para o retorno às classes. Acompanhar as lições on-line à distância, incentivar momentos off-line e abrir espaço para os questionamentos dos pequenos estão entre as dicas.

    AINDA EM CASA

    > O que os pais podem fazer para os filhos nos estudos em casa (e não pirar com eles)

    > Mantenha a rotina

    A criança precisa saber que ela tem de reservar um horário para o estudo. Converse sobre quais devem ser esses períodos, organize os horários das aulas e deixe-a responsável por entrar sozinha nas atividades. Sugestão: programe despertadores para lembrar que está na hora dos encontros virtuais.

    > Amanhã é outro dia

    Faça o possível, mas se não conseguir entregar todas as lições em um dia, não tem problema. Se for constante, converse com a escola e com o professor para descobrirem o problema e combinarem alternativas.

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    > Voto de confiança

    Dê autonomia e espaço ao filho. Mostre a ele como entrar nas aulas e acessar o conteúdo e deixe-o descobrir sozinho. Incentive-o a procurar ajuda também com o professor.

    > Meu canto

    Deixe que a criança experimente lugares da casa para melhorar a concentração. Ela mesma vai perceber o que funciona e o que não funciona e vai se sentir mais protagonista de seu aprendizado.

    > Livre estou

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    Dê liberdade, mas observe em paralelo. Converse com os professores para que eles avisem se a criança não está entregando as lições, sem que ela saiba.

    > Distrações

    O celular é o inimigo número 1. Diga não no momento da aula. Além disso, promova um período em casa sem os aparelhos eletrônicos, as crianças já estão muito tempo na frente da tela e isso cansa.

    > Interagir não é intervir

    Os pais são bem-vindos para acompanhar as aulas virtuais. Mas devem se conter. Se discordou em algum momento, converse depois com o professor ou com a coordenação.

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    HORA DE IR PARA A ESCOLA

    > Como preparar os pequenos para voltar à sala de aula

    > Papo sincero

    E de acordo com a idade. Retome a explicação sobre a situação da pandemia, lembrando a criança dos motivos que levaram a pausa e de que agora é uma nova fase, que, apesar de melhor, ainda precisa de cuidados.

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    > Nada pode?

    Em vez da proibição — “não pode abraçar o amigo”, “não pode trocar brinquedo” —, reforce o que pode ser feito, nem que seja preciso montar uma lista das possibilidades.

    > Que tal inventar?

    Incentive a criança, antes de ir para a escola, a criar novas formas de cumprimentar o amigo e brincar mantendo a distância. Aproveite para testar as brincadeiras com ela em casa.

    > Ai, as saudades

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    Celebre com ela os pontos positivos, como poder encontrar o amigo e rever o professor.

    > Medo de quê?

    Se surgir esse assunto, pergunte e explore com a criança o sentimento. Entenda qual é o medo e descubra com ela, perguntando o que pode melhorar esse sentimento. Não coloque o seu medo como sendo o dela.

    > Pode perguntar

    Os pais têm de se sentir seguros também. Por isso, não hesite em questionar e levar as queixas à escola. Só assim é possível passar segurança ao pequeno.

    > Confiança

    Ouça as dúvidas da criança e se não souber responder, diga que a pergunta é interessante e que vai falar com a escola em busca da resposta. Dessa forma, ela vai se sentir parte ativa e ainda terá a segurança de que a escola sabe como recebê-la.

    Fontes: João Carlos Martins (Colégio Renascença), Letícia Lyle e Ana Paula Torresan (Camino School)

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    Publicado em VEJA SÃO PAULO de 15 de julho de 2020, edição nº 2695. 

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