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Empresário persegue ladrão de carro e é morto na Pompeia

Josué Dantas Martins Neto, de 54 anos, viu o carro do sócio ser roubado e tentou resgatá-lo

Por VEJASAOPAULO.COM
Atualizado em 5 dez 2016, 15h36 - Publicado em 4 out 2013, 14h33
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  • Um empresário de 54 anos foi morto na quinta-feira (3) após tentar reaver um carro que estava sendo roubado de um estacionamento na Rua Coronel Melo de Oliveira, na Pompeia, Zona Oeste da capital.

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    Às 10h18, três homens armados invadiram o local, renderam os funcionários e roubaram três carros: um Hyundai Tucson e um Chevrolet Malibu, ambos da cor prata, e um Chevrolet Cruze cinza. O empresário Josué Dantas Martins Neto, que trabalha em um escritório vizinho e era mensalista do estacionamento, estava chegando ao local e presenciou o assalto. Ele percebeu que o Cruze sendo roubado era do seu sócio e decidiu, com seu próprio carro, um Honda CRV branco, perseguir os ladrões.

    Neto seguiu o veículo até a Rua Epaminondas Lobo, na Vila Anglo Brasileira, cerca de 1 km distante do estacionamento. Lá, o ladrão perdeu o controle do veículo e bateu em um Gol branco estacionado. O marginal desceu do carro, saiu correndo e foi alcançado por Neto, que tentou atropelá-lo. 

    De acordo com o delegado do 7º DP (Lapa), Marcel Druziani, Neto apenas encostou o carro no ladrão, sem intenção de machucá-lo. “O empresário saiu do carro e ordenou que o ladrão devolvesse o Cruze do sócio. O bandido então atirou contra ele e saiu correndo a pé pela Rua Félix Della Rosa.” 

    O empresário chegou a ser socorrido e levado para o Hospital das Clínicas, mas não resistiu aos ferimentos. O Cruze e o Hyundai Tucson foram localizados e devolvidos aos donos. O Chevrolet Malibu continua desaparecido. Os três ladrões conseguiram fugir e ainda não foram identificados pela polícia.

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    Nota de falecimento

    A empresa da qual Josué Neto era sócio, a Sinc do Brasil, publicou hoje uma nota de pesar. Diz que o empresário era “pessoa de trato fácil, extremamente comprometido com tudo e com todos os que o rodeavam” e foi “vítima da violência urbana de São Paulo”. Ele deixa a esposa e um filho.

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