Cristiano Oliveira, de 37 anos, é o participante mais briguento – e competitivo – da segunda temporada do MasterChef. O baiano foi o 15º concorrente a deixar o reality show gastronômico. Ao deixar o programa, ele falou sobre sua insatisfação com a mudança da regra de uma prova, da confusão com Isabel e do desejo de se mudar para São Paulo, cidade onde mora sua filha Rafaela. “Fiquei sem contato com ela por quase três anos. O programa fez com que eu me reaproximasse da minha filha.” Confira a entrevista com Cristiano:
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Como você chegou ao Masterchef?
Foi um casal de amigos que me inscreveu, o Leo e a Julia. Eles me enganaram direitinho! Eu sempre gostei de cozinhar, mas para reunir os amigos e tomar aquela cerveja gelada. Um dia eu estava preparando uma moqueca e eles filmaram. Depois, me contaram sobre a inscrição. Quando a produção do programa ligou, eu nem acreditei.
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Você é uma pessoa que fala o que pensa. Você acha que esse seu jeito atrapalhou durante o jogo?
Sou muito sincero. E isso às vezes é interpretado como um defeito. Mas eu considero uma qualidade. Eu realmente joguei com o coração, eu me emociono muito. Acho que isso me atrapalhou um pouco. Mas eu estava ali para competir e fui bem até onde eu cheguei. Agora é colher os frutos da minha participação.
Quais são os seus verdadeiros amigos no programa?
Carla, Lucas, Murilo e Sabrina são as pessoas que eu me identifiquei. Raul, Jiang, Gustavo, Marcão, Fernando e Aritana também são pessoas bacanas. Com a Iranete eu conversei depois e agora está tudo bem, somos conterrâneos e foi uma faísca que aconteceu dentro do programa e acabou ali. Agora a Izabel eu não quero papo nem amizade. Para mim, ela morreu.
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O que você achou de São Paulo?
Eu conhecia pouco a cidade. Agora, como estou aqui desde o início das gravações, pude conhecer mais, né? Até o final do programa, vou ficar na casa do um amigo. Meu sonho é abrir um bar ou restaurante, com um cardápio pequeno, mas bem variado, onde eu possa servir petiscos e pratos mais elaborados, apresentando sabores típicos da Bahia e o meu tempero. Por enquanto, estão aparecendo vários eventos em São Paulo. Então, não sei como será a vida, mas me vejo morando por aqui sim.
O que mais te chateou nas provas do programa?
Depois da prova no Estádio do Palmeiras, eu peguei muita raiva. A mudança da regra me revoltou. A minha equipe venceu. Mesmo assim, eu fui para a eliminação. Eu não aceitei aquela papagaiada, falei um monte na hora, fiquei nervoso. Depois daquele dia, eu meio que perdi o tesão e isso me atrapalhou. Hoje, eu não assisto mais o programa, eu peguei raiva. Também fiquei chateado demais foi com a prova da paella. Errei logo o camarão, coisa que eu conheço bem e sei fazer. Foi o nervosismo. E eu fico chateado comigo nessas horas. O choro se transforma em uma válvula de escape.
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E a fama de briguento e vilão? Você se incomodou com os comentários nas redes sociais?
Eu sou da paz, não quero arrumar briga com ninguém. Mas eu estava em uma competição, onde cada um tem que lutar pelo seu. A gente fica tenso, é muita pressão. Eu só me emburrei mesmo com aquela lá (se referindo à Izabel).
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Mas por que você não gosta da Izabel?
Ela dá tapinha nas costas, diz que está ajudando, mas depois fala mal para os outros. Ela é assim e eu não quero nem papo. Não dou bom dia, nem boa tarde. Durante as gravações, quando ela chegava, eu saia e pronto. Ela fica fazendo tipo pra aparecer na televisão como boazinha. Não tenho paciência com isso. O Fernando também foi meio estranho. A gente começou bem, depois rolou um estresse. Mas sem rancor. Entretanto, com a Izabel eu não quero nem papo, muito menos amizade.
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