A temporada das flores inspira bares de São Paulo a investir em cores e novos aromas. “Os drinques de primavera têm mais frutas e ingredientes florais”, conta o mixologista Márcio Silva, responsável pelo cardápio de bebidas de cinco casas da cidade: Pirajá, Original, BottaGallo, Astor e SubAstor. “O capim-santo, por exemplo, é uma tendência nesta época, algo que nos remete ao frescor matinal.”
+ O melhor da primavera em São Paulo
No Pirajá, é destaque no menu a caipirinha nega rosa, mistura de cachaça com melancia, limão e gengibre. O drinque, vendido a 19 reais, chega às mesas decorado com talos de capim-santo. Já no Astor, Silva chama atenção para o aperol spritz, “coquetel italiano que está virando moda em são Paulo”. O drinque faz a refrescante combinação de uma dose da bebida com proseco e fatias de laranja (21 reais).
Eleito barman do ano pelo júri de VEJA SÃO PAULO “Comer & Beber”, Marcelo Serrano, do MyNY Bar, também é adepto da primavera nos menus: “É época de drinques mais aromáticos, leves e claros.” Da carta com 79 coquetéis lançada na casa recentemente, estão elencados o mata hari, à base de conhaque, chá de frutas silvestres, bitter de cereja, limão-siciliano e açúcar de romã (29 reais), e o polish gold, que combina vodca, gengibre fresco e licor de flores (29 reais).
Perto dali, também no Itaim, Kascão Oliveira apresenta como novidades no Anexo SB três coquetéis longos à base de cachaça. O carmem miranda mistura o destilado às frutas vermelhas, ao xarope de lichia e à banana (18 reais).
Na Vila Mariana, o barman Souza, do Veloso, indica entre as pedidas da temporada um drinque de abacaxi, gengibre e limão-siciliano, que pode ser feito com vodca ou cachaça (14 e 16 reais, respectivamente).
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