Avatar do usuário logado
OLÁ,
Continua após publicidade

João Doria nega uso indevido de música em vídeo

Prefeito divulgou uma gravação em resposta a Marisa Monte e Arnaldo Antunes em seu Facebook nesta quinta-feira (30)

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 30 nov 2017, 19h03 - Publicado em 30 nov 2017, 14h50
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), divulgou uma gravação na tarde desta quinta-feira (30), em resposta às contestações dos músicos Marisa Monte e Arnaldo Antunes sobre o uso da canção Ainda Bem em um vídeo divulgado por ele nas redes sociais.

    Eu gravei um vídeo, falando sobre um campo de futebol, nem percebi que havia música e nem sequer de quem era a música que estava tocando. E coloquei nas redes sociais’, disse o político (assista ao relato completo abaixo).

    Não houve nenhuma intenção deliberada de usar a música, de fazer utilização irregular, de não pagar direitos autorais. Não faz o menor sentido“, prosseguiu. O prefeito também relatou que o advogado dos músicos entrou em contato com a Prefeitura de São Paulo e cobrou 300 000 reais por causa da canção de fundo. “Não vamos fazer disso uma polêmica, principalmente com solicitação de dinheiro, para algo que foi feito sem nenhuma intenção de prejudicar quem quer que seja.

    Entenda o caso 

    Marisa Monte e Arnaldo Antunes tornaram pública um disputa entre eles e o prefeito envolvendo direitos autoriais. Em “nota de esclarecimento” publicada nesta quarta (29) no Facebook, ambos alegam uso indevido da canção Ainda Bem em um vídeo divulgado pelo político nas redes sociais.

    Continua após a publicidade

    Em setembro, os compositores fizeram uma notificação extrajudicial pedindo que ele removesse a gravação e publicaram um texto esclarecendo que a música tinha sido usada sem a autorização deles. A resposta do prefeito só teria vindo dois meses depois, em novembro, alegando que o som teria sido captado no ambiente por coincidência.

    A dupla também pediu que o Google, o Facebook e o Twitter retirassem os vídeos de suas plataformas.

    Nos sentimos ultrajados e lesados em nosso direito patrimonial e moral, uma vez que, além de não termos sido sequer consultados, nunca permitimos o uso de nenhuma de nossas canções para fins políticos. Queremos deixar claro que a nossa motivação jamais foi financeira, e sim educativa. Enquanto autores e artistas, esperamos respeito à Lei de Direitos Autorais“, diz o texto. Eles agora estudam acioná-lo na Justiça. Leia na íntegra aqui.

    Publicidade

    Publicidade