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OLÁ,

Doria irá se reunir com vereadores para discutir desestatizações

Esse será o primeiro encontro do prefeito com os parlamentares para tratar do assunto

Por Mariana Zylberkan Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 14 mar 2017, 20h46 - Publicado em 14 mar 2017, 20h45
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Prefeitura: sede de encontro de João Doria com vereadores (Reprodução/Veja SP)
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O prefeito João Doria irá se reunir com vereadores da base aliada nesta sexta-feira (17) para discutir o projeto de lei que irá criar o Plano Municipal de Desestatizações, entre outras medidas voltadas às privatizações e concessões de equipamentos da prefeitura.

Esse será o primeiro encontro do político com os parlamentares para tratar do assunto, que vinha sendo articulado pelo secretário de governo Júlio Semeghini. A reunião está marcada para o fim da tarde no 5º andar do prédio da prefeitura.

O assunto tem sido tratado como prioridade pela gestão Doria e depende do aval Legislativo para ter prosseguimento. A secretaria responsável pelo modelo de negócio a ser implantado em cada caso tem recebido empresas interessadas, mas não pode seguir em frente até a aprovação do projeto de lei.

O projeto de lei irá criar regras para o destino do dinheiro arrecadado com a concessões e privatizações por meio do Fundo Municipal de Desestatização e Parcerias (FMDP). Além disso, o projeto a ser votado pelos vereadores institui o Conselho Municipal de Desestatização e Parcerias (CMDP), que irá propor o destino dos recursos provenientes da desestatização além de sugerir ao prefeito a inclusão ou exclusão de bens e serviços à lista de desestatizações.

Apesar de algumas negociações com a iniciativa privada já serem previstas em lei, como a venda do Anhembi e a concessão dos terminais de ônibus, o projeto de lei representa uma tentativa da gestão Doria de homogenizar o processo, além de evitar mal estar com a Câmara Municipal.

O Bilhete Único e a gestão dos cemitérios aparecem entre os equipamentos que mais têm recebido interessados. Na lista de desestatizações, estão também o complexo do Anhembi, os 107 parques municipais, os 29 terminais de ônibus e imóveis inativos pertencentes ao poder municipal.

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