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Doria diz que fiscalização de aglomerações é competência da prefeitura

Em entrevista coletiva, o governador de São Paulo fez a afirmação após ser questionado sobre ajuntamentos no último final de semana

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 17h29 - Publicado em 28 set 2020, 15h58
A imagem mostra Doria falando no ouvido de Covas; ambos estão de máscara
O prefeito Bruno Covas e o governador João Doria (Governo de SP/Divulgação)
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O governador de São Paulo, João Doria, afirmou que a responsabilidade pela fiscalização de aglomerações nas ruas da capital é da prefeitura, e não do governo do estado. A fala foi feita nesta segunda-feira (28) em entrevista coletiva. A resposta veio após o governador ser questionado sobre a falta de fiscais na aglomeração registrada no final de semana nas redondezas da Avenida Paulista. 

“Não sou mais prefeito de São Paulo, agora sou governador. Mas a competência é da prefeitura. Não só do Bruno Covas, como dos outros 644 prefeitos do estado de São Paulo. É competência municipal”, respondeu o governador.

Segundo Doria, a Polícia Militar só tem a autorização de intervir se for chamada pelas autoridades municipais. “As prefeituras têm que fiscalizar de fato situações como essa para evitar que aconteçam. E demandando a Polícia Militar ela saberá agir para evitar que situações de aglomeração voltem a se repetir”, complementou.

Doria ainda reiterou que é preciso haver uma conscientização sobre o perigo das aglomerações. “Cada pessoa tem que ter consciência que a aglomeração coloca em risco a sua vida, a dos familiares, a dos amigos e de outras pessoas. Não é compreensível que alguém queira ficar mais próximo da morte que da vida”.

Campanhas políticas na pandemia

No domingo (27), as campanhas políticas iniciaram as atividades nas ruas. Há relatos de muitas aglomerações em torno de candidatos. Sobre isso, Doria comentou que “uma campanha política durante a pandemia deve ter um comportamento diferente”. Ele reforçou que a fiscalização sobre essas atividades na cidade é dever da gestão municipal.

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O governador não acha adequado promover a reunião de muitas pessoas. “Tenho que lembrar que não é um bom exemplo os candidatos promoverem aglomerações. Entendo que passeatas, carreatas, além da utilização da mídia digital e dos próprios horários eleitorais sejam a forma adequada durante a pandemia”

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