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Doria anuncia saída da vida pública e volta à iniciativa privada

Preterido pelo PSDB na disputa à Presidência, ex-governador fez anúncio em rede social

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 13 jun 2022, 13h35 - Publicado em 13 jun 2022, 11h56
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  • Menos de um mês depois de anunciar a sua desistência na disputa nas eleições deste ano, o ex-governador João Doria (PSDB) anunciou nesta segunda-feira (13) que voltará às suas atividades na iniciativa privada.

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    Em uma curta mensagem em suas redes sociais, ele afirmou que sai da vida pública com senso de dever cumprido. “Pelos meus erros, peço desculpas. Pelos meus acertos, cumpri minha obrigação”, escreveu.

    Depois de empacar nas pesquisas eleitorais, ele havia anunciado, no dia 23 de maio, que não era a escolha da cúpula do PSDB. “Aceito esta realidade com a cabeça erguida”, escreveu, em redes sociais. No anúncio emocionado que fez à época, ele afirmou que ele saía de “coração ferido e alma leve”.

    O ex-governador havia vencido as prévias de seu partido para ser o candidato na disputa para a eleição presidencial. Entretanto, o seu desempenho pífio nas pesquisas eleitorais levou a cúpula do partido a resistir à chancela de seu nome. Agora, o PSDB apoiará Simone Tebet (MDB), que, apesar de ter 1% das intenções de voto, vem sendo incensada como uma possibilidade de terceira via na polarização entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual, Jair Bolsonaro (PL), líderes nas intenções de voto nas pesquisas divulgadas até agora.

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    Saiu há seis anos 

    Doria está afastado da iniciativa privada há seis anos. Em setembro de 2016, durante a disputa para a Prefeitura de São Paulo da qual saiu vencedor, ele deixou o comando do Grupo de Líderes Empresariais, o Lide, um conglomerado com várias empresas filiadas. O motivo era o seu temor em ser acusado de conflito de interesses, tendo em vista que o grupo mantinha vários negócios com a iniciativa privada e governos.

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    Quem ficou à frente do comando acionário das empresas do Grupo Doria foi o seu filho, João Doria Neto, então com 22 anos (hoje com 28), e o economista Roberto Gianetti da Fonseca.

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