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Donos da Utrafarma e Fast Shop são presos em SP por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro

Ação investiga esquema de corrupção envolvendo auditores fiscais e empresas de varejo

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
12 ago 2025, 11h50
Sidney Oliveira, dono da Ultrafarma
Sidney Oliveira, dono da Ultrafarma (Divulgação/Divulgação)
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O Ministério Público de São Paulo, por meio do Grupo de Atuação Especial de Repressão aos Delitos Econômicos (GEDEC), deflagrou nesta terça-feira (12) uma operação para desarticular um esquema de corrupção envolvendo auditores fiscais tributários lotados no Departamento de Fiscalização da Secretaria De Estado da Fazenda. 

O grupo criminoso favorecia empresas do setor de varejo em troca de vantagens indevidas. Os policiais realizaram três prisões temporárias: Aparecido Sidney Oliveira, dono da Ultrafarma, e Mario Otávio Gomes, sócio da Fast Shop, ambas empresas favorecidas pelo esquema, além do auditor fiscal Artur Gomes da Silva Neto. De acordo com o MP, os suspeitos poderão responder pelos crimes de corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro.”

Os empresários foram detidos em suas residências localizadas em Santa Isabel, na região metropolitana de São Paulo, e na Zona Norte da capital. As empresas não se manifestaram acerca das prisões e a reportagem também tenta localizar as defesas.

Segundo o MP, o fiscal envolvido no esquema manipulava processos administrativos para facilitar a quitação de créditos tributários às empresas. Para isso, ele recebia pagamentos mensais por meio de uma empresa registrada em nome de sua mãe. As propinas chegam ao valor de mais de 1 bilhão de reais. Os agentes também estão cumprindo mandados de busca e apreensão em endereços residenciais dos investigados e nas sedes das empresas.

Em nota, o MPSP informou que “a operação é fruto de meses de trabalho investigativo, com análise de documentos, quebras de sigilo e interceptações autorizadas pela Justiça. Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro.”

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