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Donos da Camisaria Colombo desviaram R$ 21 milhões de plataforma

Grupo criminoso se aproveitou de fragilidade no sistema, afirmou Polícia Civil

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 21 ago 2025, 16h24 - Publicado em 21 ago 2025, 16h22
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Polícia Civil de SP (Tânia Rêgo/Arquivo/Agência Brasil/Creative Commons)
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A Polícia Civil de São Paulo anunciou nesta quinta-feira (21) que a fraude realizada pelos donos da Camisaria Colombo, empresa de varejo de roupas, conseguiu transformar R$ 5 milhões em R$ 21 de milhões, o que causou um prejuízo financeiro de 21 milhões para a PagSeguro, plataforma de pagamentos.

Segundo o delegado divisionário da Delegacia de Crimes Cibernéticos, Paulo Barbosa, os irmãos Álvaro Jabur Maluf, preso nesta quinta, e Paulo Jabur Maluf, que se encontra foragido, se aproveitaram de uma fragilidade no sistema da empresa de pagamentos para realizar transferências para outras contas sendo que os valores não eram debitados da origem. 

Outras duas pessoas estão sendo investigadas pelo crime: Maurício Miwa, ex-funcionário da Camisaria Colombo que possui uma empresa prestadora de serviços para a marca, e Bruno Gomes de Souza um representante da BS Capital, uma gestora de finanças responsável por pagamentos de fornecedores, funcionários e terceirizados da varejista —, que também foi detido. 

Por meio dessa fragilidade, que a Polícia Civil averigua se foi descoberta por meio de vazamento de informações ou detectada por funcionários em movimentações financeiras cotidianas, foram realizadas 2 500 transferências resultando no prejuízo de 21 milhões de reais. Esse valor foi repassado para contas de várias empresas, seis delas já identificadas.

A suspeita é que o grupo criminoso também dissimulava bens e valores em meio a um processo de recuperação judicial. “Os dados telemáticos nos dão conta que algumas pessoas acessaram a conta da BS Capital, a principal empresa investigada aqui. A gente tem dispositivos vinculado aos donos [da Camisaria Colombo] e aos demais funcionários. A investigação está toda conectada com a BS Capital e tudo aponta que quem está à frente da fraude são os dois irmãos juntos. Estamos progredindo para apurar se houve também alguma fraude contra os credores dessa rede de varejo”, afirmou o delegado.

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Os investigados estão sendo acusados por furto mediante fraude, associação criminosa e fraude contra credores. A reportagem tenta localizar a defesa dos acusados.

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