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Após decisão do STF, Dom Odilo mantém suspensão de missas presenciais

À Vejinha, arcebispo de São Paulo disse nesta semana que é hora de ouvir a ciência e ter bom senso

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 4 abr 2021, 18h40 - Publicado em 4 abr 2021, 18h39
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  • Dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, mantém a recomendação de que as igrejas católicas continuem sem missas presenciais. No último sábado (3), o ministro do STF, Kassio Nunes, permitiu celebrações religiosas em todo o país em caráter provisório.

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    “A nossa recomendação de celebrar sem a presença do povo nas igrejas não veio de uma proibição: nossa posição vem da preocupação pela situação da pandemia, que está muito grave, com muitos doentes e mortos”, explicou o cardeal neste domingo (4) durante o programa “Diálogos de Fé”.

    Em entrevista à Vejinha nesta semana, Dom Odilo destacou que o momento é de cutela. “Vamos ouvir a ciência e usar o bom senso! Todos temos nossa parte de responsabilidade na promoção de medidas que possam ajudar a controlar e a superar a pandemia, quanto antes.”

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    Dom Odilo já havia publicado uma carta no dia 12 de março falando sobre protocolos durante a fase emergencial no estado. Ele orientou que as igrejas deveriam permanecer abertas entre 6h e 19h30, limpas e ventiladas, apenas para visita e oração individual.

    Destacou também que deve haver aferição da temperatura corporal, uso de máscara, disponibilização de álcool em gel e distanciamento físico, além de indicar que as celebrações das missas deveriam ocorrer sem público, com transmissão pelas redes sociais.

    Em Aparecida, no interior de São Paulo, o Santuário Nacional decidiu abrir as portas após a decisão do ministro do STF. Poucos fiéis compareceram presencialmente ao local. A primeira missa contou com 154 pessoas.

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