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Dois são presos em operação contra venda de alvarás na Subprefeitura da Lapa

Foram apreendidos ainda o total de 90 000 reais, incluindo dólares; documentos eram expedidos ilegalmente para eventos

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 23 ago 2022, 13h40 - Publicado em 23 ago 2022, 13h39
Foram apreendidos o equivalente a 90 000 reais, divididos entre reais (30 000) e dólares (12 000)
Foram apreendidos o equivalente a 90 000 reais, divididos entre reais (30 000) e dólares (12 000) (Ministério Público Estadual/Divulgação)
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Uma operação deflagrada nesta terça-feira (23) revelou um esquema ilegal de venda de alvarás para eventos na Subprefeitura da Lapa, na Zona Oeste de São Paulo, segundo revelaram investigações do Ministério Público Estadual. Duas pessoas foram presas preventivamente, sendo uma delas um funcionário comissionado, que foi demitido pela prefeitura.

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Além das prisões, os grupos do Ministério Público Estadual especializados em repressão a delitos Econômicos (Gedec), e de combate ao crime organizado (Gaeco), que integram a operação denominada Vesúvio, cumpriram quatro mandados de busca e apreensão na Subprefeitura da Lapa e em três residências. Foram apreendidos o equivalente a 90 000 reais, divididos entre reais (30 000) e dólares (12 000).

As investigações dão conta de que os envolvidos cobravam de forma indevida para fazer a emissão de alvarás de autorização para eventos, sobretudo na região da Pompeia.

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Em nota, a Prefeitura de São Paulo informou que tanto a Controladoria Geral do Município (CGM), quanto a Secretaria Municipal das Subprefeituras colaboram com as investigações policiais desde maio deste ano, época em que foi efetuada a prisão em flagrante de funcionária de carreira da Subprefeitura da Lapa. “A referida funcionária foi imediatamente exonerada da função de confiança, a exemplo do funcionário comissionado detido hoje”, informa nota da prefeitura.

A prefeitura informou ainda lamentar que servidores de carreira se envolvam em atos ilícitos, e repudiou qualquer tipo de irregularidade. “A punição será exemplar dentro dos limites da legalidade e se mantém à disposição da polícia e das autoridades competentes”, informa o texto.

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