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OLÁ,

Chuva de doações para o fundo revolucionário

Teve até quem contribuiu com a própria aliança de casamento

Por Roberto Pompeu de Toledo
Atualizado em 5 dez 2016, 17h03 - Publicado em 30 jun 2012, 00h51
Capa 2276 - cartaz
Capa 2276 - cartaz (Acervo do Memorial’32 - Centro de Estudos Jose Celestino Bourroul/)
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Lançada pela Associação Comercial, a campanha “Ouro para o bem de São Paulo” foi um sucesso. Colaboraram até pessoas que não tinham senão a aliança de casamento para doar; em troca, recebiam um anel de latão com a inscrição “Doei ouro para o bem de São Paulo”.

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Os ricos respondiam à sua altura. O jornal ‘O Estado de S. Paulo’ noticiou que “a distinta dama paulista dona Olívia Guedes Penteado” doara todas as suas joias.

No fim da guerra, temendo que os fundos apurados acabassem nas mãos do governo federal, o governo paulista doou-os à Santa Casa, que, com parte deles, construiu o Edifício Ouro para o Bem de São Paulo, existente no Largo da Misericórdia, no centro da cidade. O prédio tem treze andares, tantos quantas as listras da bandeira paulista, e forma ondulada que sugere uma bandeira ao vento.

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