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Divine Wine Bar dá trabalho para ser achado

Próximo à Avenida Paulista, espaço tem salão subterrâneo com adega elevada para 400 garrafas

Por Fabio Wright
Atualizado em 5 dez 2016, 18h10 - Publicado em 16 abr 2011, 00h46
Enomatic Divine Wine Bar
Enomatic Divine Wine Bar (Cida Souza/)
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 Certos endereços precisam, literalmente, ser descobertos pelo público. Encaixa-se nesse perfil o Divine Wine Bar, inaugurado dois meses atrás na Alameda Jaú, próximo à Avenida Paulista. Sua entrada, um corredor, passa quase despercebida. É preciso ainda atravessar duas portas de vidro para chegar ao diminuto salão, subterrâneo e com pé-direito de 5 metros. O espaço tem acomodação em mesas de bistrô e sofazinhos, uma adega elevada para 400 garrafas, parede coberta por pedras e música ambiente animada. Um dos sócios, o recifense Ricardo Melo fez cursos na região francesa de Bordeaux e visitou vinícolas na Toscana, na Itália, antes de abrir a casa. Compôs uma carta enxuta, de sessenta rótulos, na qual dá preferência a pequenas importadoras.

Oito das 23 opções de vinho em taça ficam armazenadas numa máquina italiana Enomatic, que preserva a bebida após aberta. Para usá-la, o cliente compra um cartão magnético e seleciona a quantidade desejada (25, 75 ou 150 mililitros). O preço da dose maior varia de R$ 20,00 a R$ 46,00. Duas dicas para quem quiser partilhar uma garrafa são o chileno La Joya Carmenère Reserva 2007 (R$ 68,00) e o argentino Decero Malbec Remolinos Vineyard 2008 (R$ 90,00), este contemplado com 92 pontos pelo crítico americano Robert Parker. Para acompanhar, o exíguo cardápio traz entradinhas bem saborosas. Merecem atenção a burrata (mussarela de búfala cremosa) salpicada de raspas de limão-siciliano (R$ 20,00) e o canapé de salmão gravlax, creme azedo e ovas de peixe-voador com raiz-forte (R$ 35,00, oito unidades).

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