Avatar do usuário logado
Usuário
OLÁ, Usuário
Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br

Ativistas chamam a atenção sobre aumento de crianças nas ruas

Grupos penduraram faixas de alerta no centro da cidade e também prepararam brincadeiras para os pequenos que vivem sem casa

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
12 out 2021, 19h48 • Atualizado em 27 Maio 2024, 19h25
Em frente a Catedral da Sé, uma placa com o escrito: "Olhai as crianças em risco de situação de rua"
Dia das Crianças: protesto no centro de São Paulo (Acervo pessoal/Reprodução)
Continua após publicidade
  • Nesta terça-feira (12), no Dia das Crianças, várias faixas que alertam sobre o aumento de meninas e meninos que estão morando nas ruas da capital paulista foram penduradas pelo Centro de São Paulo.

    As mensagens, colocadas em vários pontos turísticos da cidade, como o Viaduto do Chá, o Theatro Municipal, o Pateo do Collegio e a Praça da Sé, diziam: “Tem criança na rua”, “Olhai as crianças em risco de situação de rua” e “Órfãos da pátria, órfãos da pandemia”. A ação foi elaborada por três coletivos de artistas e assistentes sociais que ajudam pessoas em situação de rua e catadores de reciclados na cidade de São Paulo. 

    Os grupos “Grafiteiros do Bem”, “Padrinhos pela inserção social” e “Através do Pet”, além da manifestação, realizaram nesta terça-feira (12) várias festas de Dia das Crianças no Centro da cidade — eles distribuíram mais de mil presentes e lanches para as crianças que estão em situação de rua e também organizaram atividades lúdicas e brincadeiras com os pequenos. 

    Em uma praça, há crianças em volta de um circulo com um tapete colorido de brincar. Há um homem fazendo malabarismos no centro da roda
    “Artivismo”: alegria para os pequenos no Dia das Crianças (Acervo pessoal/Reprodução)

    Os ativistas também doaram máscaras e produtos de higiene e limpeza. Um dos articuladores do grupo é o escritor Tião Nicodemos, autodenominado “artivista” (junção de ativista com artista) e que também já foi morador de rua.

    Continua após a publicidade

    “No início da semana começamos a fazer os convites para as famílias que moram nas ruas levarem suas crianças nos lugares das festinhas e ficamos chocados com a quantidade de famílias inteiras que estão morando no Centro. Crianças que sempre tiveram casa, porque o pai ou a mãe perderam o emprego ou a fonte de renda, agora estão vivendo em uma barraca na rua sem a menor estrutura ou perspectiva de futuro”, afirmou Nicodemos ao g1.

    Em frente a um prédio no centro de São Paulo, uma placa com o escrito:
    Ação em SP: em prol das pessoas em situação de rua (Acervo pessoal/Divulgação)

    “A prefeitura e o estado precisam achar uma solução para essas crianças e priorizar o atendimento desse grupo. Tem criança que ficou órfã por causa da Covid, que está sendo criada na rua por desconhecidos”, completou.

    Continua após a publicidade

    No último Censo realizado em São Paulo, cerca de 24 mil pessoas estavam sem teto na cidade em 2019. Uma nova pesquisa será realizada pela prefeitura após a pandemia para atualizar esse número, que certamente deve ter crescido após a Covid-19, segundo agentes da Secretaria da Assistência Social.

    +Assine a Vejinha a partir de 8,90.

    Publicidade

    Essa é uma matéria fechada para assinantes.
    Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

    Domine o fato. Confie na fonte.
    15 marcas que você confia. Uma assinatura que vale por todas
    Impressa + Digital no App
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital no App

    Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

    Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
    *Assinantes da cidade do SP

    A partir de R$ 29,90/mês