O ajudante geral Diego Ferreira de Novais foi condenado nesta segunda (4) a dois anos de prisão em regime fechado. A decisão é relativa a um crime acontecido em setembro de 2013. Ele tem dezessete passagens por crimes sexuais, o mais antigo deles registrado em 2009.
Na ocasião, o homem teria tocado a vagina de uma passageira que estava sentada próximo a ele dentro de um coletivo na rua Pamplona. Segundo o boletim de ocorrência, ele chegou a fugir, mas foi pego pela polícia. Os últimos documentos só foram anexados em maio deste ano, e o processo passou meses na fila até o julgamento.
O juiz Antônio de Oliveira Angrisani Filho – da 27.ª Vara Criminal do Fórum da Barra Funda – observou com base nas audiências do processo que o réu não demonstrava “sinais de inimputabilidade, completa ou parcial”. Ao mesmo tempo, percebeu sinais de que ele entendia “o caráter ilícito de sua conduta, verbalizando de forma clara”. A decisão ressalta ainda que Diego é insistente na práticas de atos contra a dignidade sexual, “demonstrando total desprezo à ordem pública e à Justiça”.
No domingo (3), a Justiça já havia decidido pela prisão preventiva dele, um dia depois do ataque a outra mulher em um ônibus na Avenida Brigadeiro Luiz Antônio. O caso mais recente foi registrado como estupro consumado na delegacia, já que ele teria impedido a vítima de sair do local enquanto esfregava o pênis no ombro dela.
Ele havia sido detido por ejacular em uma passageira dentro de um ônibus na Avenida Paulista, mas foi liberado porque o juiz José Eugênio do Amaral Souza Neto, não enxergou elementos para enquadrá-lo no crime de estupro.