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Descarrilamento de trem do Metrô em Itaquera provoca transtornos

Acidente fechou duas estações e prejudicou o funcionamento da Linha-3 Vermelha; não houve feridos

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 7 fev 2017, 21h02 - Publicado em 7 fev 2017, 16h38
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  • O descarrilamento de um trem próximo à Estação Corinthians-Itaquera do Metrô provocou transtornos no embarque na tarde desta terça (7). O ocorrido se deu por volta das 15 horas e, segundo informações da empresa, não houve feridos. A companhia ainda investiga as causas do acidente.

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    Passageiros se amontoam após problema em veículo (Foto: Darlan Mendes) ()

    Os passageiros foram retirados dos trilhos e levados à estação mais próxima pela equipe de segurança. Por conta do bloqueio, as paradas Itaquera e Artur Alvim foram fechadas. Os carros da Linha 3-Vermelha viajam apenas o trecho entre Patriarca e Barra Funda. Ainda não há previsão de quando voltarão a funcionar.

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    Usuários da estação fazem fila após problema (Foto: Darlan Mendes) ()

    Para atender os passageiros, o Metrô acionou o Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência (Paese). A integração com a CPTM nas estações Tatuapé e Corinthians-Itaquera segue operando.

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    “Situação anunciada”

    O trem que descarrilou é parte da frota K. Em 2013, outro trem pertencente à mesma frota descarrilou próximo à estação Palmeiras-Barra Funda, por conta de um problema de superaquecimento.

    O conjunto passou por uma reforma em 2011, o amplamente criticada pelo Sindicato dos Metroviários de São Paulo. “É uma situação anunciada. Desde a reforma dessa frota já denunciamos várias falhas graves e recorrentes ao Ministério Público. Falta de peças, falta de investimento nesses trens”, afirma o coordenador Alex Alcazar Fernandes. Segundo ele, um passageiro ouviu um barulho estranho e alertou o operador na Estação Artur Alvim. O trem teria sido recolhido para manutenção, mas houve o descarrilamento no meio do caminho.

    Em nota, o Metrô afirmou que “os 25 trens da frota K passam regularmente pelos mesmos processos de manutenção de todas as composições. Quando feitas comparações, os trens da frota K apresentam desempenho operacional e de segurança semelhante às demais frotas em operação, novas ou modernizadas”. O texto informa ainda que a causa do incidente “só poderá ser determinada após detalhada investigação da Comissão Permanente de Segurança (Copese), formada por especialistas. Qualquer conclusão antes da perícia, além de precipitada, seria irresponsável”.

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