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Deputado propõe criar memorial em homenagem a ambulante morto pela PM

Ngange Mbaye, vendedor e migrante senegalês, morreu após abordagem violenta no Brás

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
17 set 2025, 17h00
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O ambulante Ngange Mbaye (Redes sociais/Reprodução)
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O deputado estadual Eduardo Suplicy (PT-SP) protocolou na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) um projeto de lei que autoriza a criação de um memorial na estação Brás da CPTM em homenagem ao ambulante senegalês Ngange Mbaye, que morreu em abril durante uma operação da Polícia Militar.

Segundo Suplicy, a ideia é um espaço de reflexão que preserve a memória do refugiado e reconheça simbolicamente a dignidade dos ambulantes, migrantes e refugiados.

O político utilizou como exemplo na proposta um caso londrino, onde um memorial foi erguido para homenagear Jean Charles de Menezes, um eletricista brasileiro que foi executado pela polícia de Londres após ser confundido com um terrorista.

O texto cita a colocação de uma placa em local visível com foto e biografia de Ngange. Agora, o PL passará por apreciação nas comissões e, depois, seguirá para o plenário.

Lembre o caso

O vendedor ambulante estava na Rua Joaquim Nabuco, no Brás, no dia 11 de abril, quando foi abordado por policiais militares que estavam em uma operação para apreender mercadorias irregulares. O senegalês não estava vendendo os produtos, que estavam na calçada, no momento da ação.

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Os policiais tentaram retirar os itens de Ngange, que reagiu com uma barra de ferro. Na sequência, o ambulante foi atingido por disparos de arma de fogo.

Ele chegou a ser socorrido no Hospital da Santa Casa de Misericórdia, mas não resistiu. Após a morte, entidades de direitos humanos entraram com uma ação contra a violência policial na cidade junto a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).

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