A apresentadora Ana Hickmann e o seu marido, o empresário Alexandre Corrêa, usaram as redes sociais para manifestar desprezo. Em postagem da manhã desta sexta (8), os dois publicaram a definição da palavra “indignação”, provavelmente como uma resposta à recente denúncia do Ministério Público de Minas Gerais por homicídio doloso contra o cunhado de Ana, Gustavo Corrêa, de 35 anos, pela morte de Rodrigo Augusto de Pádua, 30 anos. Fã da apresentadora, Pádua tentou matá-la no quarto de um hotel em Belo Horizonte, em 21 de maio.
Ao lado da postagem, a apresentadora escreveu “Bom dia #família.” e Corrêa postou “Bom dia a todos”. Seguidores mandaram mensagens de apoio como “indignada é mesmo a palavra certa! Queria ver se fosse tivesse um atirador, com uma arma mirada para sua família”.
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Na argumentação da denúncia, entregue nesta quinta (7) à Justiça pelo promotor Francisco de Assis Santiago, o MP aponta que Corrêa estava em situação de legítima defesa, mas excedeu essa condição e praticou homicídio doloso. A principal prova disso, para a promotoria, é que Pádua morreu com três tiros na nuca.
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Relembre o caso
Morador de Juiz de Fora, o agressor se hospedou no mesmo hotel da equipe da apresentadora, que estava na cidade para o lançamento de produto da sua marca.
A tentativa de assassinato da apresentadora e a morte do agressor ocorreu na tarde de um sábado. Pádua se hospedou no hotel no dia anterior, conforme investigações da Polícia Civil, e passou a observar integrantes da equipe da apresentadora a partir do almoço de sábado. Por volta das 14h, ele rendeu o cunhado da apresentadora e o obrigou a levá-lo até o quarto onde estavam Ana Hickmann e sua assessora, Giovana Oliveira, mulher de Corrêa.
Ao chegarem, Pádua obrigou os três a se sentarem voltados para a parede e passou a xingar a apresentadora. O agressor então disparou a arma e acertou o ombro esquerdo de Giovana. Ana Hickmann estava abraçada à cunhada com a cabeça na parte da frente do ombro da assessora alvo do disparo.
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Corrêa, então, reagiu, passou a lutar com Pádua, tomou-lhe a arma e o matou com três tiros na nuca, segundo as investigações.
A bala que acertou o ombro de Giovana passou pelo abdômen e saiu pela perna direita. A assessora ficou internada por doze dias, inicialmente, no hospital Biocor, em Belo Horizonte, e depois no Sírio Libanês, em São Paulo. O MP informou que a Justiça deverá decidir nesta sexta, 8, se acata ou não a denúncia.