Paulistana faz sucesso com cutelaria
Há apenas vinte mulheres no mundo que trabalham com a técnica de produção artesanal de facas
No mundo, há cerca de vinte mulheres que trabalham com cutelaria, a técnica de produção artesanal de facas. Uma delas é a paulistana Silvana Mouzinho, do Ipiranga. Ela fabrica em média três itens por mês, com preços entre 200 e 1 800 reais. “Faço mais por hobby”, diz a secretária executiva aposentada, que investiu 30 000 reais para montar o Silvana Artknives, em sua residência, em 2002, e ganhou fama mundial ao ser citada no livro The World of Art Knives II, de David Darom, um dos principais nomes desse mercado. Na semana passada, ela organizou o Salão Paulista de Cutelaria, com mais de 100 expositores, na Casa de Portugal. Abaixo, cinco modelos de seu portfólio.
Sorocabana
Tem detalhes de ouro, lâmina de aço e empunhadura de chifre de búfalo. Vem com bainha de couro bovino. É um modelo usado pelos tropeiros, no campo. 1 800 reais.
Bowie
Trata-se de um modelo de luta. O diferencial é o cabo branco, feito com ossos de camelo e chifre de búfalo. 1 200 reais.
Integral
Indicada para carnes, faz bonito em um churrasco. Este modelo tem empunhadura com ossos de girafa e vem com bainha de couro. 600 reais.
Fighter
Em inglês, significa “lutador”. Esta tem pinos de cobre e vem com bainha de couro de boi, com detalhe feito de pele de avestruz. 1 200 reais.
Miniaturas de Hunter e Chef
As duas possuem textura na lâmina produzida com aço de Damasco. Para o cabo branco da hunter, foi usado chifre de cervo. Na preta do modelo chef, chifre de búfalo. Como são miniaturas, os compradores costumam usá-las como enfeite ou até como pingente. 200 reais (cada uma).