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Custo de vida em SP aumentou em julho, segundo análise da FecomercioSP

Mês de férias tem alta de custo de vida com aumento de energia elétrica

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
10 set 2025, 13h58
Ponte Octávio Frias no Brooklin
São Paulo (Heitor Carvalho Jorge/Wikimedia Commons)
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O Custo de Vida por Classe Social (CVCS) voltou a aumentar para as famílias paulistanas no mês de férias escolar, em julho, de acordo com a análise feita pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). A instituição observou os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e concluiu que alta de 0,47%.

Além disso, também apontou que desde o início do ano, contando os sete primeiros meses, o custo de vida aumentou 3,27%. E em relação aos últimos 12 meses, a variação é de 5,79%, afetando ainda mais as famílias de renda mais baixa.

Qual foi motivo da alta?

Segundo a FecomercioSP, as despesas relacionadas aos gastos com habitação foi o principal responsável pelo aumento do custo de vida dos paulistanos. O reajuste de aumento de 14% para o serviço prestado pela Enel Brasil, aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), fez com que o valor da energia elétrica subisse em 10,6%.

Os mais afetados com essa mudança foram as famílias de menor renda. Enquanto a variação do valor para a classe D foi de 2,65%, a da classe A foi de menos da metade com apenas 1,11% .

Outro fator também apontado pela organização foi o valor das passagens aéreas que tiveram um aumento de 13,6%, consequência da alta de 0,67% no grupo de transporte. Também registraram alta os ônibus interestaduais (5,1%) e o pedágio (2,9%).

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Por outro lado, os combustíveis apresentaram queda: gasolina (-0,4%), óleo diesel (-0,9%) e etanol (-1,3%). Novamente, houve uma desigualdade no impacto do custo de vida das diferentes faixas de renda com alta de 1,26% para a classe D, enquanto para a classe B foi de 0,43%.

A alimentação também foi alvo de mudanças, de acordo com a FecomercioSP. O grupo de alimentos e bebidas registrou alta de 0,10%, porém tem acúmulo de 9% — o maior entre os grupos — nos últimos 12 meses, pesando no bolso dos consumidores.

Neste caso, as famílias de alta renda foram mais afetadas,  com a elevação de 0,35% para a classe A, contra 0,01% para a classe D. Isso se justifica pelo aumento da alimentação fora do domicílio de 0,47%, em contraste com a queda de 0,15% nas compras tradicionais de supermercado.

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