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Costumes, tradições e os lugares favoritos dos chineses na cidade

Mais de 250 000 imigrantes trazem um pouco da cultura milenar do país asiático à capital

Por Thaís Oliveira Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 23 fev 2018, 06h00 - Publicado em 23 fev 2018, 06h00
Monjas no templo budista Zu Lai (Leo Martins/Veja SP)
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1. Templo Zu Lai. O maior templo budista da América Latina fica a cerca de 30 quilômetros da capital. Aberto há catorze anos, o espaço é administrado por nove monjas de origem asiática e oferece cursos de kung fu, tai chi chuan e, para quem deseja se iniciar no budismo, uma agenda repleta de retiros e grupos de estudo dos preceitos da doutrina. O domingo (25) é reservado para as comemorações do Ano-Novo chinês, o evento mais popular do Zu Lai. No ano passado, 8 000 pessoas visitaram o templo na data. Estrada Fernando Nobre, 1461, Parque Rincão, Cotia, ☎ 3500-3600. Das 12h às 17h (ter. a sex.); 9h30 ˆs 17h (sáb. e dom.). Grátis.

2. Livraria Cultural Chinesa. Espremido entre um estacionamento e a filial de uma grande marca de fast-food, o lugar possui cerca de 10 000 títulos em idiomas como mandarim, inglês e espanhol. Um dos campeões de venda é o Jornal Chinês para a América do Sul, mantido pelo governo da China. Há também algumas obras em português espalhadas pelas prateleiras do estabelecimento. Avenida da Liberdade, 622, Liberdade, ☎ 3207-4319.

Comemoraçã do Ano Novo ChinÍs na Liberdade
Comemoração do Ano Novo Chinês na Liberdade (Alexandre Battibugli/Veja SP)

3. Ano-Novo chinês. A Liberdade é conhecida como reduto japonês, mas a comunidade chinesa também tem presença marcante por lá. Tanto é que a festa do Ano-Novo no bairro é considerada uma das maiores fora do país asiático. Após a dissolução, em dezembro, do grupo que a organizou por doze anos, integrantes da União Nacional de Dança de Leão & Dragão e outros entusiastas se reuniram às pressas para assumir o evento, marcado para domingo (25). Ano-Novo chinês. Praça da Liberdade, Liberdade, das 8h30 às 19h. Grátis

4. Rong He. Passar em frente à matriz deste restaurante e não enxergar extensas  filas é coisa rara. Além dos preços amigos, o Rong He ficou famoso pelas massas artesanais, feitas pelos próprios funcionários e servidas em porções fartas para duas ou até três pessoas. Muitos pratos chegam à mesa escoltados por uma tesoura para cortar os longuíssimos fios. O guioza de porco grelhado (R$ 31,00, dezesseis unidades) abre o apetite para o macarrão mergulhado em um molho apimentado com camarão, lula, marisco e carne suína desfiada (R$ 40,00, foto). Rua da Glória, 622-A, Liberdade, ☎ 3275-1986. Das 11h30 às 15h e das 18h30 às 22h30 (sáb., dom. e feriados sem intervalo). Mais dois endereços.

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Macarrão com frutos do mar ao molho picante, do restaurante chinês Rong He.
Macarrão com frutos do mar ao molho picante, do restaurante chinês Rong He (Rong He)

5. Missão Católica Chinesa. A Vila Olímpia era ainda um bairro industrial, em 1968, quando foi aberta a paróquia. Fundada pelo padre chinês Pedro Siao, a organização teve um papel importante no acolhimento dos imigrantes da China que chegavam ao Porto de Santos, ajudando-os a encontrar emprego e moradia. Todos os domingos, às 10 horas, são rezadas missas em mandarim. Rua Santa Justina, 290, Vila Olímpia.

6. Instituto Confúcio. Parceria da Universidade Hubei com a Unesp, o projeto oferece um dos mais completos cursos de língua e cultura chinesas. Há aulas específicas para negócios, conversação e voltadas para crianças. Também concede bolsas de estudo a alunos que desejem passar até dois anos estudando na China. Em 3 de março, o instituto realiza a primeira edição do Festival das Lanternas, no Parque Ibirapuera. Haverá danças, workshops, apresentações musicais e, ao fim, as lanternas serão acesas para marcar o Ano-Novo chinês. Rua Dom Luis Lasanha, 400, Ipiranga, ☎ 2066-5950.

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china garden
Ambiente do restaurante China Garden, um dos prediletos da última leva de imigrantes chineses na cidade (Divulgação/Veja SP)

7. China Garden. Grande e suntuoso, é um dos restaurantes favoritos da última onda de expatriados chineses (estima-se que 21 000 deles tenham desembarcado em solo paulistano desde 2000). O lugar, inaugurado em 2015, é ideal para uma autêntica refeição ao estilo de Hong Kong. Há desde pedidas comuns ao paladar ocidental até aquelas difíceis de encontrar por aqui, como a sopa de barbatana de tubarão (R$ 458,00). Avenida Turmalina, 45, Aclimação, ☎ 2389-8887. 10h às 14h30 e 18h às 22h (seg. a dom.).

8. Templo Quan-inn. Cravado no extremo sul da capital, esse templo é bem menos movimentado que o Zu Lai. Há duas edificações, uma dedicada ao budismo e a outra ao taoismo, abertas só aos domingos. Todas as indicações são escritas em mandarim. Rua Rio São Nicolau, 328/672, Grajaú, ☎ 3228-7910.

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Templo Quan-inn
Templo Quan-inn, no extremo sul da capital: menos agitado do que o Zu Lai (Diego Botelho/Futura Press/Veja SP)
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