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CT do Juventus não oferece riscos de incêndio, diz prefeitura

Fiscalização realizada no clube identificou que problemas no alojamento não oferecem "riscos iminentes" de incêndio

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
15 fev 2019, 13h42
Clube Atlético Juventus foi alvo de fiscalização da Prefeitura na quinta-feira (14) (Divulgação/Veja SP)
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A Prefeitura de São Paulo identificou na quinta-feira (14) “algumas irregularidades” durante a fiscalização que realizou no Centro de Treinamento do Clube Atlético Juventus, time de futebol tradicional do bairro da Mooca, na Zona Leste da capital.

Segundo o auto, a inspeção visual realizada pela equipe da prefeitura não considera que esses problemas possam oferecer “riscos iminentes de incêndio”.

Os fiscais da prefeitura apontaram no documento “ausência de sinalização de alguns quadros de força” e “caixa de quadro de força danificada”. Esse documento foi anexado junto a uma nota divulgada pelo Juventus nesta sexta-feira (15). No texto, o clube ressalta que, apesar das irregularidades apontadas pelos fiscais, o CT está em condições de uso. O clube da Mooca foi apenas mais um dos que foram fiscalizados pelo poder público nos últimos dias.

Fiscalizção
Documento da Prefeitura aponta irregularidades no centro de treinamento do Juventus (Reprodução/Veja SP)

A prefeitura decidiu intensificar as fiscalizações das estruturas dos times depois que um incêndio no Centro de Treinamento do Flamengo matou dez atletas das categorias de base do time carioca na sexta-feira (8).

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“O que acontece neste momento é que se torna prioridade a questão da inspeção específica dessa prática de uso de alojamentos que pode vir a oferecer risco para os atletas”, afirmou o secretário municipal de Esportes e Lazer, Carlos Bezerra Jr., na quarta-feira (13).

Naquele dia, a prefeitura anunciou ainda ter criado uma força-tarefa para agilizar as vistorias das estruturas dos times e torná-las mais rigorosas do que já eram.

Na quarta-feira (13), o portal UOL publicou uma reportagem que apontava que o espaço usado pelo Corinthians para alojar os garotos das categorias de base operava de forma irregular. O time hospedava os meninos em uma casa onde antes funcionava um consultório médico.

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A licença concedida pelo corpo de Bombeiros era para que o espaço fosse utilizado para outra finalidade.

Segundo a reportagem, as exigências para que os Bombeiros emitam a licença para o funcionamento de uma clínica são menores das que para funcionar um alojamento para jogadores. Em nota, o Corinthians admitiu que o local não estava adequado e que regularizaria essa situação em dez dias.

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