Avatar do usuário logado
OLÁ,
Continua após publicidade

Criolo e Emicida: as vozes da periferia

Ano de troféus e mais prêmios para os dois artistas

Por Alvaro Leme, Leonam Bernardo e Ricky Hiraoka
Atualizado em 14 Maio 2024, 10h48 - Publicado em 29 dez 2011, 12h10
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Foi com uma música chamada “Não Existe Amor em SP” que, ironicamente, o rapper Kleber Gomes, conhecido como Criolo, passou a fazer sucesso na cidade. Aos 36 anos e morador do Grajaú, na Zona Sul, ele e o também paulistano e dez anos mais novo Leandro Roque de Oliveira, ou simplesmente Emicida, representam a “hypada” que o rap deu na preferência do grande público.

    + Paulistanos que deram o que falar

    + Emicida dá dicas de baladas que tocam vinil na cidade

    + Novos rappers tentam seguir sucesso de Criolo e Emicida

    Continua após a publicidade

    Juntos, abraçaram cinco troféus no prêmio Video Music Brasil, VMB, realizado em outubro pela MTV — enquanto Criolo foi coroado como revelação, melhor disco e melhor música, Emicida acabou como artista do ano e protagonista do melhor videoclipe.

    Na esteira do sucesso da dupla vêm outros nomes, como os rappers Rashid, Rodrigo Ogi e Flora Matos, que ganham voz e vez não só nas ruas da periferia, mas em badalados clubes da capital, como o Clash e o recém-inaugurado Cine Joia, onde agradam, também, a playboys e patricinhas. Não por acaso, Criolo faz questão de resumir 2011 como um ano em que seu trabalho “foi levado a uma esfera inesperada”. Será um sinal de que o rap está ficando mainstream?

    Publicidade

    Publicidade