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Covid-19: São Paulo fecha junho com mais de 15 mil mortes

Governo do estado diz que número está dentro do previsto e que é possível "ver uma estabilização do número de óbitos e casos"

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 1 jul 2020, 17h42 - Publicado em 1 jul 2020, 17h31
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  • O estado de São Paulo atingiu 15 030 mortes em junho e está no cenário menos pessimista da pandemia, afirmou em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (1) o governo paulista. O secretário executivo do Centro de Contingência do Coronavírus de São Paulo, João Gabbardo, afirmou que é possível ver uma estabilização do número de óbitos e casos registrados diariamente na capital paulista.

    “Graficamente é possível visualizar o estabelecimento de um platô nas últimas seis semanas no número de casos na capital”, disse. Nos números apresentados pelo governo, a cidade contou com 60 343 novos pacientes infectados pela doença entre 3 de junho e 30 de junho, uma variação de 90,36% em relação ao total acumulado das semanas anteriores.

    Em óbitos, a variação foi de 2 598 para o mesmo período, representando uma taxa de 56,92%. “Temos algumas regiões de São Paulo, principalmente a metropolitana, onde há um indicativo de que não só atingimos o platô, como estamos começando a ter uma redução progressiva no número de casos e óbitos. Essa situação também está sendo observada na região da Baixada, com perspectiva de mudar de fase nas regras”, afirmou o coordenador do Centro de Contingência, Paulo Menezes.

    Interior do estado em alerta

    A situação não é a mesma no interior do estado. A variação entre 3 de junho e 30 de junho para o número de casos foi de 172% e, para óbitos, 104,76%. São 97 555 novos infectados no período e 3 889 mortes. “Em relação ao resto do interior, temos a maior parte na zona vermelha. O platô vai depender do sucesso das medidas de quarentena nessas regiões. A nossa expectativa é que na próxima semana possamos assistir a uma estabilização no número de casos e óbitos decorrentes de um aumento do distanciamento social”, disse Menezes.

    Fase amarela na capital

    A cidade de São Paulo se encontra na chamada Fase Amarela do Plano São Paulo. O estágio permite a reabertura de setores não essenciais do comércio, como bares, restaurantes, barbearias e salões de beleza, além de englobar também shoppings e outros endereços que já podem abrir as portas com horários e capacidade de lotação reduzida na Fase Vermelha, a anterior.

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    A capital, no entanto, ainda não permitiu que as categorias fossem reabertas. O prefeito Bruno Covas segue a orientação do governo do estado de esperar o resultado dos indicadores da pandemia até esta sexta-feira (3) para decidir se a cidade deve ou não autorizar a volta das atividades nos setores contemplados pela Fase Amarela.

    Nesta quarta-feira, o Brasil chegou a 60 194 casos confirmados pela doença, segundo levantamento do consórcio de veículos formado por Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo, G1 e UOL. O país é o segundo em número de casos e mortes provocadas pela doença no mundo, ficando atrás dos Estados Unidos, que, segundo os últimos dados, conta com 127 417 óbitos.

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